Protestos continuam em Hong Kong, mesmo após o governo do território ter retirado um polêmico projeto de lei de extradição. Neste sábado (7), mais uma vez os manifestantes saíram às ruas munidos de seus guarda-chuvas para pedir democracia no território, que pertence à China.
A chefe do Executivo de Hong Kong , Carrie Lam, anunciou na quarta-feira (4) que irá abandonar oficialmente o projeto de lei que iria permitir que suspeitos de crime sejam enviados para a China continental para julgamento. O projeto de lei desencadeou protestos, que já duram cerca de 3 meses. A retirada do plano era uma das 5 exigências dos manifestantes.
Contudo, os manifestantes estão pedindo ao governo de Hong Kong que aceite outras quatro demandas, além da retirada da lei de extradição . Elas incluem uma eleição democrática para escolher diretamente os líderes do território e um comitê para conduzir investigação independente sobre alegações de violência por parte da polícia contra manifestantes.
Houve confrontos na noite de sexta-feira (6) na Península de Kowloon. A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que se reuniram nas proximidades de uma delegacia de polícia, ocuparam uma rua e atearam fogo.
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Enquanto isso, uma manifestação foi realizada na parte central da ilha de Hong Kong . Organizadores afirmam que 23 mil pessoas participaram do evento.