O empresário norte-americano Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual de menores, assinou um testamento dois dias antes de ter tirado sua própria vida em uma prisão federal dos Estados Unidos, informou nesta terça-feira (20) o jornal The New York Post .
Epstein foi denunciado em Nova York por ter cometido abusos contra meninas de 14 anos e de organizar uma rede de exploração sexual de menores. No entanto, o bilionário foi encontrado morto enforcado com um lençol em sua cela, onde aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual . Ele estava preso desde o dia 8 de julho.
Na sexta-feira (16), a autópsia realizada no corpo do norte-americano concluiu que o financista cometeu suicídio .
De acordo com os documentos de testamento divulgados pelo jornal, a fortuna do financista estava avaliada em mais de US$ 577 milhões, além de outros US$ 56 milhões em dinheiro. Grande parte da quantia será colocada em um fundo de investimentos que possui sede nas Ilhas Virgens Americanas.
Ainda segundo a publicação, os documentos revelam que Jeffrey Epstein possui apenas o seu irmão, Mark, como herdeiro. No entanto, não há detalhes sobre os beneficiários da fortuna do financista.
O fundo que é destinado a fortuna de Epstein é chamado "The 1953 Truth", provavelmente fazendo referência ao ano de nascimento do norte-americano.
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O bilionário , de 66 anos, era uma das figuras mais conhecidas do país e tinha uma rede poderosa de amigos. Entre eles, o atual presidente Donald Trump, o antigo mandatário Bill Clinton, além de membros da família real britânica, como o príncipe Andrew.