No Rio Grande do Sul, o presidente Jair Bolsonaro comentou a derrota do presidente Mauricio Macri e seu aliado nas eleições primárias realizadas no domingo na Argentina. Bolsonaro disse que não quer "irmãos argentinos fugindo para cá" caso o que ele chama de "esquerdalha" vença no pleito de outubro, informou o site G1.
As primárias de domingo funcionaram como uma megapesquisa das eleições presidenciais de 27 de outubro. Como não havia disputa interna nos partidos, o importante era saber qual a proporção de eleitores que votaria em cada chapa.
Com 99,37% das urnas apuradas, Alberto Fernández , que tem a ex-presidente e senadora Cristina Kirchner como vice, teve 47,66% dos votos. Macri , candidato à reeleição e que tem o apoio declarado de Bolsonaro, recebeu 32,08% dos votos.
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“Povo gaúcho, se essa esquerdalha voltar aqui na Argentina, nós poderemos ter, sim, no Rio Grande do Sul, um novo estado de Roraima. E não queremos isso: irmão argentinos fugindo pra cá, tendo em vista o que de ruim parece que deve se concretizar por lá caso essas eleições realizadas ontem se confirmem agora no mês de outubro”, disse Bolsonaro . “Não se esqueçam que aqui mais ao Sul, na Argentina, o que aconteceu nas eleições de ontem. O que aconteceu nas eleições de ontem... A turma da Cristina Kirchner, que é a mesma da Dilma Rousseff, que é a mesma de [Nicolás] Maduro e [Hugo] Chávez, e Fidel Castro, deram sinal de vida aqui.”
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Bolsonaro chegou a Pelotas nesta manhã, por volta das 10h30, para participar da cerimônia de inauguração de trechos da duplicação da BR-116. Apoiadores do presidente foram ao local e o receberam com gritos de “mito”.
Também participaram do evento os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, da Cidadania, Osmar Terra, deputados, e a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas.