Eduardo Bolsonaro se diz pronto para embaixada: "Já fritei hambúrguer nos EUA"

Deputado foi cogitado pelo pai, o presidente Bolsonaro, para assumir cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos; entenda seus argumentos

Foto: Paola de Orte/Agência Brasil
Eduardo Bolsonaro afirmou que o assunto ainda está sendo tratado apenas como uma possibilidade

Cogitado pelo seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, para assumir a embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) declarou a jornalistas, nesta sexta-feira (12), que estaria apto para o cargo. Questionado sobre suas qualificações, disse já ter "uma vivência pelo mundo", ter feito intercâmbio em terras norte-americanas e ter "fritado hambúrguer no frio do Maine". 

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"É difícil falar de si próprio. Mas não sou um filho de deputado [presidente] que está do nada vindo a ser alçado a essa condição. Existe um trabalho sendo feito, sou presidente da Comissão de Relações Exteriores [da Câmara], tenho uma vivência pelo mundo", declarou Eduardo Bolsonaro , após reunião com o chanceler Ernesto Araújo, no Palácio do Itamaraty.

"Já fiz intercâmbio, já fritei hambúrguer lá nos EUA , no frio do Maine, estado que faz divisa com o Canadá. No frio do Colorado, numa montanha lá, aprimorei meu inglês. Vi como é o trato receptivo do norte-americano para com os brasileiros", listou o filho do presidente. "Então acho que é um trabalho que pode ser desenvolvido", afirmou com convicção.

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Além disso, o parlamentar afirmou que o assunto ainda está sendo tratado apenas como uma possibilidade. Segundo o deputado federal , a questão que envolve um dos mais importantes postos na diplomacia brasileira deve ser discutida no domingo, quando Eduardo se encontrará com o pai. Confiante, o filho do presidente disse que a ideia "tem tudo para dar certo".

"Certamente precisaria contar com a ajuda dos colegas do Itamaraty, dos diplomatas, porque vai ser um desafio grande. Mas tem tudo para dar certo", ressaltou Eduardo Bolsonaro , que afirmou que Araújo apoia sua ida aos EUA, o que colocaria a relação do Brasil com os norte-americanos em "um outro patamar", por tratar-se de um embaixador filho do presidente.

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