Quando o presidente dos EUA, Donald Trump, lançar oficialmente sua campanha de reeleição em Orlando, na Flórida, na noite desta terça-feira (18), diante de uma multidão de 20.000 pessoas, ele não será nem favorito nem candidato sem chance.
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Especialistas dizem que não é conclusiva a discussão se Trump continuará ou não seu trabalho no primeiro posto da nação norte-americana.
"Eu diria que talvez em 50/50", disse Kyle Kondik, editor-gerente do Sabato's Crystal Ball, um boletim político apartidário produzido na Universidade de Virginia Center for Politics.
Mas, em um primeiro momento, essa avaliação parece otimista.
Na verdade, o índice nacional de aprovação de Trump gira em torno de 40%. O único presidente desde 1945 que teve um índice de aprovação mais baixo nesta fase de seu primeiro mandato foi Jimmy Carter em 1977.
As classificações de aprovação nem sempre são os melhores indicadores do sucesso eleitoral. De acordo com a mesma análise feita por FiveThirtyEight, o Presidente George H.W. Bush estava sentado perto de 70 por cento neste momento em seu primeiro mandato, e mesmo assim viu-se derrotado pelo democrata Bill Clinton em 1992.
Para vencer, Trump precisa manter ou expandir sua base nos principais estados que ele conquistou em 2016. É uma tarefa difícil, mas há vários fatores importantes que podem levar Trump a uma segunda vitória, apesar de sua relativa impopularidade.
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A tarefa é poderosa, especialmente quando um presidente em exercício preside uma economia em um tempo de relativa paz.
"Essas são as condições desafiadoras para um presidente em exercício que se propõe a vencer uma nova eleição", disse Kondik.