Braço-direito de Guaidó é retirado da prisão, mas tem paradeiro desconhecido
Vice-presidente do Parlamento, Edgar Zambrano foi preso na última quarta-feira (8) por agentes de Nicolás Maduro, sob a acusação de ter traído à pátria
Por iG São Paulo |
Edgar Zambrano, vice-presidente do Parlamento venezuelano e aliado de Juan Guaidó, foi tirado da prisão por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) na noite dessa quinta-feira (9). Porém, ainda não se sabe para onde ele foi levado, segundo seus advogados e seu partido, o Ação Democrática.
Zambrano é braço-direito de Guaidó que se atuproclamou presidente da Venezuela e mantém dura oposição ao governo de Nicolás Maduro. A confirmação da prisão , que aconteceu na última quinta-feira (8), foi feita pelo próprio Zambrano, por meio de suas redes sociais, onde contou que havia se negado a sair do seu carro e, por isso, os agentes o conduziram para o Helicoide (prisão do Sebin). Os argumentos dos agentes é de que o oposicionista teria traído a pátria.
De acordo com os advogados do vice-presidente, Zambrano foi removido do lugar onde estava por volta das 23h e seria levado a um tribunal em Caracas. Porém, ninguém sabe o que aconteceu com o político .
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“Fomos, com deputados e familiares próximos, até o circuito judicial da área metropolitana de Caracas, que estava fechado. Fomos também até o Sebin, na praça Venezuela e, até esse momento, não sabemos onde ele se encontra”, afirmou uma de suas advogadas em entrevista com uma rádio local.
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El régimen no solo secuestra al 1er Vicepresidente de la @AsambleaVE @edgarzambranoad y a su equipo de trabajo, sino también se encarga de desaparecerlos.
— Andres Eloy Camejo (@AndresECE) 10 de maio de 2019
El usurpador @NicolasMaduro debe garantizar la vida de ellos y decirle a Vzla donde los tienen. #ZambranoSecuestrado pic.twitter.com/RJtpxlyhYc
Nas redes sociais, o partido Ação Democrática postou uma mensagem pedindo por informações sobre o paradeiros de Zambrano e por sua soltura. Logo após a prisão do oposicionista, a União Europeia (UE) já havia pedido pela "libertação imediata" do braço-direito do líder opositor Juan Guaidó . Os Estados Unidos condenaram a "detenção arbitrária" e advertiram o governo de que haveria "consequências" se o parlamentar não fosse libertado.