Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, insiste em testes nucleares, que trazem sanções internacionais
Wong Maye-E/Associated Press/Estadão Conteúdo
Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, insiste em testes nucleares, que trazem sanções internacionais

O governo da Coreia do Norte reduziu de 360g para 300g a quantidade de ração pública diária por pessoa. O país teve a pior colheita dos últimos dez anos, causadas por secas, ondas de calor e inundação, o que motivou a redução na distribuição de alimento.

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O Programa Alimentar Mundial da Organização das Nações Unidas (PAM-ONU) anunciou nesta sexta-feira (3) que cerca de dez milhões de pessoas estão em estado de insegurança alimentar na Coreia do Norte , o que significa que elas podem não ter comida suficiente para sobreviver até a próxima colheita. Segundo a ONU , a quantidade de ração distribuída é historicamente baixa para esta época do ano.

“Depois das piores colheitas em dez anos, resultado de secas, calor intenso e inundações, 10,1 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar no país”, explicou Hervé Verhoosel,  porta-voz do PAM.

Estima-se que este ano a produção agrícola do país foi de 4,9 milhões de toneladas, o que significa um déficit alimentar de 1,36 milhão de toneladas.

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A Coreia do Norte passa por uma grave crise econômica causada, entre outros motivos, por sanções aplicadas por outros países em função de seu programa nuclear. Ainda segundo a ONU, 40% da população norte-coreana passa fome.

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