O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta sexta-feira (26) revogar o status dos Estados Unidos como signatário do Tratado sobre Comércio de Armas, afirmando que pedirá ao Senado que não ratifique o pacto assinado pelo seu antecessor, o democrata Barack Obama.
O anúncio de Trump foi feito durante a reunião anual da Associação Nacional do Rifle (NRA), entidade contra o tratado, que proíbe que os países transfiram armas convencionais e munições para países em que as armas poderão ser utilizadas contra os direitos humanos.
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O grupo lobista argumenta que isso prejudicaria os direitos a armas domésticas, uma visão rejeitada pelo governo Obama . A NRA gastou US $ 30,3 milhões em apoio à campanha presidencial do atual presidente em 2016, de acordo com o Center for Responsive Politics, grupo que monitora os gastos da campanha.
No encontro, o presidente norte-americano disse que as Nações Unidas logo receberão uma notificação formal da retirada. "Estamos retirando nossa assinatura", disse o republicano. "Vou assinar uma mensagem pedindo ao Senado para descontinuar o processo de ratificação do tratado", completou.
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Obama assinou o pacto em 2013, mas ele não chegou a ser aprovado pelos parlamentares dos EUA. À época, os 193 países que fazem parte da Assembléia Geral da ONU aprovaram o tratado. Desde que assumiu, Trump se mostrou contrário.