O presidente norte-americano Donald Trump anunciou neste domingo (6) que as forças de segurança dos Estados Unidos mataram um dos líderes da rede Al Qaeda Yamal al Badawi, suspeito de planejar um ataque contra um navio da marinha americana na costa do Yemen, em 2000. No ataque, 17 soldados norte-americanos morreram.
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"Acabamos de matar o líder deste ataque, Yamal al Badawi. Nosso trabalho contra Al Qaeda
continua. Nunca nos deteremos em nossa luta contra o terrorismo radical islâmico", escreveu Trump em sua conta no Twitter.
Al Badawi estava na lista do FBI "dos terroristas mais procurados" e foi condenado por um juri federal em 2003, por vários crimes de terrorismo incluindo o assassinato de cidadãos e militares norte-americanos. Além disso, foi apontado pelo Pentágono como o idealizador do ataque contra o navia da Marinha norte-americana, na costa da cidade de Aeden, no Yemen, um dos atentados da Al Qaeda contra os EUA que marcou a escalada de ataques anteriores ao das Torres Gêmeas e ao Pentágono, em setembro de 2001.
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Em dezembro do ano passado, Trump afirmou que o grupo terrorista Estado Islâmico foi derrotado e que, por isso, fará a retirada dos soldados norte-americanos da Síria. “Nós derrotamos o Estado Islâmico na Síria. Essa era minha única razão para estar lá durante a presidência", explicou o republicano.
Em nota divulgada pela Casa Branca, a porta-voz Sarah Sanders confirmou a decisão do presidente de retirada das tropas da Síria e, inclusive, informou que os soldados já começaram a deixar o país. Porém, Sarah frisou que a volta das tropas para os Estados Unidos não significa que a missão acabou, mas sim, que ela está entrando em uma nova fase.
Trump não deu detalhes sobre como Al Badawi morreu. A rede CNN, no entanto, informou que o líder da Al Qaeda foi morto em primeiro de janeiro, em um ataque aéreo dos Estados Unidos, quando dirigia seu carro no Yemen.