Um homem ficou chocado após descobrir o motivo pelo qual os filhos dele foram hospitalizados em Devon, na Inglaterra. Thomas Weldon, de 52 anos, contou ao jornal Metro , que a vizinha Lesley Cooper, de 65 anos, instalou um ‘alarme anticrianças’ em sua casa para afastar seus seis filhos do local. Segundo ele, as crianças foram hospitalizados e ficaram reclusas em casa devido aos danos causados pela campainha de alta frequência, que só pode ser ouvida por menores de 25 anos.
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Weldon relatou que a vizinha havia colocado o aparelho apontado diretamente para a casa onde vive com os filhos no começo do ano, mas que só descobriu o ‘ alarme anticrianças ’ neste mês, após as crianças ficaram extremamente doentes.
O profissional contratado para desativar o recurso afirmou que “ele estava programado para tocar três vezes por semana e emitir os sons diretamente para o quarto dos pequenos”.
'Alarme anticrianças’ foi instalado com autorização legal
O britânico ressaltou que, ao procurar Lesley para pedir que removesse o alarme, foi comunicado por ela que o aparelho havia sido instalado na residência com autorização do Conselho de Torbay e da Polícia de Devon por causa de atos de “vandalismo” praticados pelas crianças, que têm faixa etária entre cinco e 15 anos.
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“Meus filhos gritam de dor por conta do som agudo do aparelho, eles sentem uma pressão e zumbidos no ouvido em dias específicos da semana. Nós amamos nossa casa e nosso bairro, não queremos nos mudar daqui, mas a atitude de Cooper está tirando o nosso sossego. As crianças têm medo de sair de casa agora por causa disso. Ela tem sido uma pessoa difícil de conviver”, disse Weldon.
A proprietária da casa onde Thomas vive com os filhos, Dawn Ridgewell, acrescentou que o histórico de Lesley Cooper com a vizinhança sempre foi conturbado, e que três pessoas já deixaram a casa após entrarem em conflito com a mulher.
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Ao canal Devon Live , Lesley se defendeu afirmando que “'o ‘ alarme anticrianças ’ foi instalado com autorização pelo fato dos filhos de Thomas a incomodarem diariamente por serem muito barulhentos”. O aparelho segue funcionando e o caso foi transferido para o Tribunal de Justiça Europeu.