Um crime cometido em 2014 em Michigan, nos Estados Unidos, ganhou uma nova versão nesta semana após a divulgação de um documento elaborado pela polícia. De acordo com o relatório, Kelly Cochran, de 34 anos, acusada de assassinar e desmembrar seu amante, teria também servido partes do corpo do homem aos vizinhos durante um churrasco.
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Informações do Mirror apontaram que a americana, taxada como serial killer pela mídia local por já ter cometido nove assassinatos, admitiu aos promotores que atraiu seu amante Christopher Regan para casa, atirou contra ele e desmembrou o corpo de sua vítima, jogando os restos mortais em uma floresta.
Entretanto, segundo a polícia de Michigan e um programa sobre assassinatos nos EUA chamado Death North , o crime pode ter sido muito mais trágico, já que é investigado se Kelly fez hambúrgueres com a carne de Regan e serviu a vizinhos convidados para um churrasco em sua casa.
Investigações polícias e nova versão sobre assassinato de amante
O canal Fox2 Detroit expôs que a acusada teria feito um ‘pacto’ com o marido, Jason Cochran, prometendo matar as pessoas com quem manteve relações extraconjugais anteriormente. O “plano” foi esquecido por um tempo e retomado após ele morrer por overdose de heroína.
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A chefe de polícia de Iron River, Laura Frizzo, disse que Cochran também foi responsável pela morte de Jason, já que o asfixiou com o auxílio de um travesseiro enquanto ele agonizava por causa da substância. “Nossa equipe investigou o caso durante anos. Kelly sufocou o rapaz com um travesseiro, e contou aos detetives que decidiu cumprir o ‘pacto’ em memória do falecido”.
O irmão de Cochran, Coltan Caboyan, conversou com os investigadores e relatou nunca ter desconfiado dos crimes de Kelly. Ele afirmou não ter ido à festa onde os supostos hambúrgueres foram servidos.
“Os vizinhos da minha irmã dizem ter participado de um churrasco na casa dela. Um amigo disse que comeu muitos hambúrgueres, e que estavam ruins, com um gosto estranho. Até então todos pensavam se tratar de carne estragada, e não de carne humana”, disse.
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As investigações acerca da morte do amante foram discutidas novamente em 2016, porém, ficaram estagnadas após uma tentativa de fuga da suspeita. Ela foi localizada em Kentucky e levada à delegacia. Kelly Cochran foi julgada e condenada a uma pena de 65 anos de prisão.