Após reuniões, Donald Trump, presidente dos EUA, e Kim Jong-Un, da Coreia do Norte, assinaram compromisso pela paz
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Após reuniões, Donald Trump, presidente dos EUA, e Kim Jong-Un, da Coreia do Norte, assinaram compromisso pela paz

O dia pode ser dos namorados no Brasil, mas o encontro que mais tem relevância mundial nesta terça-feira (12) é a histórica Cúpula de Cingapura: a inédita reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. 

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Poucas horas após a reunião, algumas reações da comunidade internacional já começam a aparecer. A China, por exemplo, elogiou o encontro e disse que ele tem um "importante e positivo significado, iniciando uma nova história" entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.

Esse foi o comentário feito pelo ministro das Relações Exteriores de Pequim, Wang Yi, que, apesar da empolgação, pediu aos dois países que resolvam todos os seus problemas com "conversas paritárias" e estabeleçam "uma confiança recíproca".

Por sua vez, o porta-voz do Ministério, Gang Shuang, pediu ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que repensasse a possibilidade de suspender ou revogar as sanções internacionais contra Pyongyang, impostas por conta dos seus testes nucleares.

"As sanções não são a conclusão. Nós acreditamos que o Conselho de Segurança deve se esforçar para apoiar os passos diplomáticos da fase atual [de negociações]', afirmou ele.

A Índia também elogiou a reunião, considerando-a um "passo importante para a paz e para a estabilidade na península coreana". "A Índia sempre apoiou todos os esforços para levar paz e estabilidade à península coreana através do diálogo e da diplomacia", comentou o governo em uma nota oficial.

A Coreia do Sul, que até poucos meses atrás era uma adversária política da vizinha do Norte, disse que a Cúpula de Cingapura é "histórica", além de ser capaz de encerrar o último capítulo da Guerra Fria e de escrever uma nova história de paz e cooperação.

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"Cumprimento e recebo com felicidade o sucesso da histórica cúpula entre EUA e Coreia do Norte", disse o presidente Moon Jae-in, que se emocionou ao assistir ao encontro pela TV.

A Rússia, por sua vez, não se entregou totalmente ao otimismo. Em um comunicado oficial, Moscou elogiou a reunião entre Trump e Kim, mas demonstrou certa desconfiança sobre os próximos passos de ambos os países.

"Não podemos deixar de acolher de maneira positiva os passos feitos hoje, apesar do diabo estar nos detalhes", disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov.

Cúpula de Cingapura

A reunião entre Donald Trump e Kim Jong-un foi a primeira da história entre um presidente dos EUA e um líder da Coreia do Norte.

Ao fim da Cúpula de Cingapura, o líder norte-coreano concordou em abrir mão do seu plano nuclear, em troca de apoio de Washington no setor de segurança da Coreia do Norte .

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* Com informações da Agência Ansa.

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