Um homem ficou chocado ao realizar uma descoberta 'macabra' enquanto fazia colheita em sua horta, na Sibéria. Segundo informações do jornal Metro , o idoso estava colhendo batatas em seu sítio quando encontrou um crânio em meio à plantação. Assustado, ele procurou sua esposa, que o revelou um crime cometido por ela 21 anos antes: "é só o meu primeiro marido, fique tranquilo", respondeu a mulher.
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O russo contou que a companheira, de 60 anos, confessou ter matado seu primeiro marido e desmembrado o corpo com o auxílio de um machado depois de ele ter tentado agredi-la durante uma discussão há mais de 21 anos. "Quando encontrei o crânio em nosso jardim, fiquei em choque e fui contar para ela, que tentou me tranquilizar dizendo que eu não precisava ficar apavorado, pois eram somente os restos mortais de seu ex-marido", relatou.
Idoso denunciou esposa a polícia após encontrar crânio na casa
Diante da descoberta, o homem optou por não atender ao pedido da esposa de ‘enterrar os ossos e seguir a vida normalmente’ e procurou a polícia sem que ela desconfiasse.
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“Ela confessou a seu esposo que havia golpeado o primeiro marido com um machado durante uma briga depois de ele ter chegado bêbado e ter tentado espancá-la na casa onde ainda mora, em uma vila de Luzino, região de Omsk. Ela disse ter desmembrado o homem, que tinha 52 anos, e o enterrado em seu canteiro de batatas”, informaram as autoridades.
O Comitê de Investigação da Rússia foi acionado para investigar o crime e realizou uma reconstrução do acontecimento. “A suspeita nos contou detalhes sobre o assassinato do ex-marido. Encaminhamos todas as informações levantadas para a polícia, que já transferiu o caso para o júri”.
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A mídia local apontou que o tribunal russo condenou-a por assassinato intencional, e que ela ficará em prisão domiciliar cumprindo pena máxima de dez anos. "Depois de encontrar o crânio , o atual marido da acusada fingiu que ia trabalhar e não retornou para o sítio onde viviam juntos. Ele temeu por sua vida, afinal, se trata de um crime muito grave, que até então estava impune”, concluiu um porta-voz do comitê.