Pelo menos 29 pessoas foram mortas e outras 49 ficaram feridas, nesta segunda-feira (30), em dois atentados suicidas ocorridos em Cabul, capital do Afeganistão . Os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
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Dentre as vítimas, estão pelo menos nove jornalistas, que trabalhavam como repórteres na cidade. De acordo com as informações divulgadas pelas agências internacionais, os profissionais de imprensa morreram no segundo ataque, que teria sido planejado pelo Estado Islâmico especificamente para vitimar jornalistas.
Entre os mortos e feridos há um fotógrafo da AFP
e oito jornalistas de canais como o TOLOnews
, 1TV
e Al Jazeera
. Pelo que informou uma fonte das forças de segurança, o homem-bomba que atacou a imprensa estava disfarçado como um fotógrafo.
Alvos dos ataques terroristas
Em um comunicado divulgado por sua agência de propaganda Amaq , o grupo terrorista disse que o primeiro atentado tinha como alvo e atingiu a sede do serviço de Inteligência e das forças de segurança afegãs, em Cabul .
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O segundo ataque, por sua vez, teria sido planejado exclusivamente para matar os jornalistas que seguiram para o local.
"Os apóstatas das forças de segurança, dos meios de comunicação e outras pessoas compareceram ao local da operação, onde um irmão os surpreendeu com seu colete de explosivos", afirmou a agência de comunicação dos terroristas.
Perigo de Cabul
Segundo a ONU, Cabul é hoje o local mais perigoso do Afeganistão para os civis. Isso por conta do aumento dos atentados, geralmente cometidos por homens-bomba e reivindicados pelos talibãs ou pelo EI.
Os atentados contra civis provocaram o dobro de vítimas nos primeiros três meses de 2018 — 763 civis mortos, 1.495 feridos — que no mesmo período de 2017.
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O último ataque do Estado Islâmico , no dia 22 de abril, deixou quase 60 mortos e 20 feridos em um bairro de maioria xiita. No dia 27 de janeiro, um atentado na cidade provocou 103 mortes e deixou mais de 150 feridos.
* Com informações de agências internacionais.