O presidente da França, Emmanuel Macron, visitou os Estados Unidos nesta semana
e entre muitas reuniões, jantares e discursos, plantou uma árvore no jardim da Casa Branca junto ao presidente norte-americano, Donald Trump. Porém, a planta que seria "símbolo da união entre os dois países" sumiu apenas cinco dias depois da solenidade.
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O carvalho-alvarinho oferecido por Macron a Trump é proveniente do bosque Belleau, onde ocorreu uma batalha na I Guerra Mundial, em 1918, em que morreram dois mil soldados americanos em confronto com tropas alemãs. Aproveitando o centenário da batalha, o presidente francês optou por trazer uma muda da espécie que foi plantada por ambos, em cerimônia oficial, com a presença de jornalistas do mundo inteiro na última terça-feira (24).
Apesar disso, nesse sábado (29), um fotógrafo da Reuters que passava pelo local percebeu que a árvore já não estava mais lá. No lugar da muda – que deveria ser "uma recordação, na Casa Branca , deste laços que unem França e Estados Unidos", segundo as palavras do próprio Emmanuel Macron – estava apenas uma grama amarelada. Sinal de que tinha sido plantada recentemente.
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Desaparecimento misterioso
O mistério ainda não foi esclarecido pela Casa Branca, mas especialistas em jardinagem se apressaram para apresentar hipóteses para o desaparecimento. Segundo o jornal Huffington Post , a árvore deve estar em quarentena, já que todas as plantas que dão entrada nos EUA têm de passar por este processo se não tiverem um certificado fitossanitário.
Mas a hipótese mais provável foi levantada por especialistas consultados pela rádio pública francesa que explicaram que os carvalhos têm mais chances de sobreviver se forem plantados no outono. Sendo assim, a árvore deve ter sido retirada, para voltar a ser plantada depois do verão.
De qualquer forma, o mundo aguarda para saber se o incidente não será encarado como mais uma mancada diplomática na já conturbada política externa americana durante o mandato Trump justamente agora que Estados Unidos e França estão se reaproximando.
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Os americanos, inclusive, enfrentam dilemas em relação ao tratado nuclear com o Irã e ao recente bombardeio na Síria que abalou de vez o relacionamento com a Rússia do presidente Vladimir Putin. Por outro lado, Trump parece estar próximo de fazer uma visita histórica ao líder norte-coreano Kim Jong-un que se mostrou disposto a abandonar o seu programa nuclear.