Pelo menos 200 pessoas morreram nesta quarta-feira (11), após a queda de um avião militar argelino, da força aérea, em um campo nas imediações da base aérea de Boufarik, na cidade de Blida, perto de Argel, capital da Argélia. Ainda não se sabe o que provocou o acidente.
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As informações são de uma fonte dos serviços de Proteção Civil citada pela imprensa local da Argélia . O número exato das vítimas é impreciso. Uma emissora privada de TV, Ennahar, afirmou que, de acordo com a Defesa Civil, 247 pessoas foram a óbito. Enquanto a TV estatal declarou que o número de pessoas mortas era de 257.
O acidente aconteceu pouco minutos após a decolagem da aeronave de fabricação soviética de modelo Iliouchine. Viajavam 176 soldados e oficiais, que seguiriam para a cidade de Tindouf, fronteira com o Marrocos . O avião tinha previsto fazer uma escala técnica em Bechar, no sudoeste do país que fica no norte da África.
Um comunicado do Ministério argelino de Defesa indicou que o ministro Gaid Salah interrompeu uma visita de dois dias à Segunda Região Militar (oeste) e ordenou a constituição de uma comissão de investigação para conhecer as causas do acidente.
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Um funcionário do partido que governa a Argélia, a FLN, informou à rede emissora privada que, entre as vítimas, 26 pessoas eram membros do movimento de independência Polisário, grupo apoiado pelo governo que luta pela independência do Saara Ocidental, território disputado com Marrocos.
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Condolências
O general expressou suas "sinceras condolências às famílias" vítimas do trágico acidente.
Trabalhando no resgate, mais de 300 pessoas se organizaram entre ambulâncias, polícia e soldados do exército argelino. Essa não é a primeira vez que a tropa passa por uma situação como essa.
Em 2014, uma tragédia similar aconteceu com o exército da Argélia, conforme informou a agência de notícias EFE. Na ocasião, o número de mortes foi menor, 77 pessoas, com a queda de um Hércules C-130 na região montanhosa de Oum el Bouaghi, a 500 quilômetros ao leste de Argel.
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