O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu novamente neste domingo (1º) leis migratórias mais duras no país e pediu a ajuda dos republicanos, que são maioria no Congresso. O magnata ressaltou que não haverá acordo para regularizar a situação dos jovens imigrantes ilegais protegidos da deportação pelo Programa de Ação Diferida para os Chegados na Infância (Daca).
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Pelo Twitter, Donald Trump pediu aos correligionários que usem a chamada "opção nuclear" para mudar o regimento do Senado e aprovar uma lei de imigração sem apresentar uma solução para o Daca. "Os republicanos devem usar a opção nuclear para aprovar leis duras. Não mais acordos com o Daca", escreveu o norte-americano.
Na prática, a “opção nuclear” faz com que os projetos sejam aprovados por maioria simples (51 votos) e não com 60, como normalmente ocorre. Apenas o líder do Senado, no caso o republicano Mitch McConnell, tem poder para convocar a medida.
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Muro com o México
As declarações de Trump representam uma mudança de postura do presidente diante ao Daca. Enquanto o presidente dos Estados Unidos precisava do apoio dos Democratas para aprovar o Orçamento , ele afirmava querer solucionar o problema desses jovens imigrantes, conhecidos como dreamers (sonhadores).
Várias propostas para dar uma solução definitiva para a situação dos "sonhadores" foram apresentadas por congressistas dos dois partidos, mas Trump não aceitou nenhuma delas por não garantirem dinheiro suficiente para o muro com o México ou porque não acabavam com o atual sistema de reagrupamento familiar.
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O presidente norte-americano também criticou o México e voltou a ameaçar acabar com o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), que os Estados Unidos estão renegociando com mexicanos e canadenses.
"O México está fazendo muito pouco, quase nada, para evitar que as pessoas cheguem ao país através de sua fronteira sul e, depois, aos Estados Unidos. Riem das nossas leis tolas de imigração. Eles têm que acabar com as drogas e o fluxo de gente, ou vou acabar com o Nafta. Precisamos de um muro!", disse Donald Trump.