Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump condenou as
Twitter/Donald Trump
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump condenou as "ações violentas" do terrorista na França

O presidente norte-americano, Donald Trump, condenou neste sábado (24) o atentado ocorrido na sexta-feira (23) no Sul da França, que deixou quatro pessoas mortas. O republicano ainda expressou condolências às vítimas e ao presidente do país, Emmanuel Macron. A informação é da agência espanhola de notícias EFE.

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"Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas do horrível ataque na França ontem e lamentamos as perdas da nação", escreveu Trump em sua conta no Twitter. O presidente americano também condenou "as ações violentas" do terrorista e de quem ofereceu apoio a ele. "Estamos com você, Emmanuel Macron", completou o presidente norte-americano.

Até ontem, três pessoas haviam sido mortas em um ataque de um homem armado nas cidades de Carcassone e Trèbes que ocorreu por volta das 11h no horário local (7h em Brasília). O assassino matou uma pessoa que estava em um carro, depois entrou em um supermercado e fez três clientes de reféns, matando dois deles, antes de ser morto pelos policiais. Ao todo, outras quinze pessoas ficaram feridas.

Porém, neste sábado, foi constatada a morte de um agente que foi trocado pela libertação dos reféns feitos pelo terrorista, elevando o número de vítimas no episódio. O falecimento do tenente-coronel da gendarmaria Arnaud Beltrame, de 44 anos, foi anunciado pelo ministro do Interior, Gérard Collomb, no Twitter. “A França nunca esquecerá sua bravura, seu heroísmo, seu sacrifício”, escreveu.

O agente havia ficado ferido durante a ação e morreu depois. Ele estava com seu telefone ligado, o que permitia que os agentes do lado de fora do estabelecimento ouvissem o que ocorria.

Os homens do Grupo de Intervenção da Gendarmaria Nacional (GIGN) decidiram invadir o supermercado quando ouviram o colega ser baleado por Lakdim. Na ação, o terrorista acabou morto.

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Terrorismo

O autor do ataque confirmou que atuava em nome do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e estar disposto a morrer pela Síria, segundo testemunhas. Primeiro, o homem, um marroquino de 26 anos, identificado como Redouane Lakdim, roubou um carro e matou o motorista. Depois, feriu policiais que corriam perto do local do primeiro crime e invadiu um supermercado.

Apesar de o Estado Islâmico ter reivindicado a ação, o vínculo direto entre Lakdim e o grupo terrorista ainda não foi confirmado pelas autoridades.

O jornal Le Monde informou que o terrorista pediu a libetação de “seus irmãos”, que poderia ser Salah Abdeslam, único terrorista capturado com vida nos ataques em Paris de 13 de novembro de 2015.

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