O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, telefonou para seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, nesta terça-feira (20). Com a ligação, o republicano quis parabenizar o líder do Kremlin pelo resultado das eleições ocorridas no último dia 18 de março, que culmiram em sua reeleição.
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A conversa entre Donald Trump e Putin ocorreu um dia depois de a Casa Branca ter dito que o governo norte-americano não felicitaria o russo, porque o resultado do pleito presidencial não era uma "surpresa".
Durante o bate-papo, o republicano disse que quer se encontrar com o chefe do Kremlin "em um futuro não distante". A data do encontro, porém, não foi especificada e nem mesmo marcada.
Segundo o governo russo, os dois líderes falaram sobre as crises na Coreia do Norte, na Síria e na Ucrânia. Ao menos de acordo com os comunicados oficiais, Trump e Putin ignoraram, nessa ligação, as investigações sobre a suposta interferência de Moscou nas eleições norte-americanas de 2016.
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Vitória esmagadora em "falsa eleição"
O líder russo obteve o apoio de mais de 50 milhões de eleitores e obteve maioria esmagadora de votos (75,98%) logo no primeiro turno, de acordo com o Centro de Informações da Comissão Central Eleitoral da Rússia. O segundo candidato mais votado neste domingo foi o comunista Pavel Grudinin, que foi o preferido por 11,89% dos votantes.
"Quero discutir com Putin sobre a corrida armamentista, a Ucrânia, a Síria e a Coreia do Norte", afirmou Trump. O gesto do presidente dos Estados Unidos foi criticado até mesmo dentro de seu próprio partido, a começar pelo senador republicano John McCain, que vem adotando uma postura crítica em relação ao magnata.
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"Um presidente americano não guia o mundo livre parabenizando ditadores por vitórias em falsas eleições. Com esse gesto, Donald Trump insultou todos os cidadãos russos que tiveram negado o direito a voto em eleições livres e justas", afirmou McCain.
* Com informações Agência Ansa.