Ellie-May Clark morreu de asma brônquica depois da médica se recusar a atendê-la por estar mais de 10 minutos atrasada
Reprodução/Wales New Service
Ellie-May Clark morreu de asma brônquica depois da médica se recusar a atendê-la por estar mais de 10 minutos atrasada

Uma menina de cinco anos morreu durante um ataque de asma  após a médica se recusar a atendê-la por “estar atrasada demais para a consulta”. De acordo com o jornal Metro , a pequena Ellie-May Clark, foi levada ao hospital para a realização de uma cirurgia depois de adoecer na escola, entretanto foi impedida de receber o tratamento médico necessário, por ter ultrapassado o limite de espera de 10 minutos. Os envolvidos no caso, que aconteceu em 2015, compareceram ao tribunal na segunda-feira (26) para prestar depoimentos.

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A mãe, Shanice Clark, relata que Ellie-May passou mal no colégio e que teve grande dificuldade em carregá-la até a casa onde moravam, o que contribuiu para o atraso para chegar até a médica. Ela ainda conta que a consulta estava marcada para as 17h, mas que, por ter ficado alguns minutos aguardando na recepção, só conseguiram entrar no consultório por volta das 17h18. Com isso, a médica Joanne Rowe optou por adiar a cirurgia, pedindo para que retornassem no dia seguinte.

A audiência

Shanice relembra que a filha estava muito chateada, e que chegou a chorar se questionando o “motivo pelo qual a doutora não quis vê-la”. Na noite de 24 de janeiro de 2015, a mulher colocou a criança para dormir, encontrando-a caída no chão na manhã do dia 25. “Quando entrei no quarto, ela estava caída no chão, com uma coloração azulada. Tentei reanimá-la com sua bombinha e até sacudi-la antes de chamar a emergência, mas já era tarde demais”, diz.

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No hospital, exames realizados apontaram asma brônquica como a causa da morte da garota.

 Ao longo da audiência, a mãe reviveu os últimos dias da filha, informando que havia explicado à Dra. Rowe que sair de casa com a menina era complicado, pois precisava organizar suas coisas e pegar um ônibus. Segundo ela, a profissional se mostrou resistente à situação, se negando a realizar o procedimento mesmo diante de uma carta elaborada por outros médicos, que discorria sobre a gravidade da doença de Ellie-May.

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A recepcionista da clínica alega que, após a médica se recusar a atender a criança, registros apareceram com a afirmação de que a paciente não havia comparecido na consulta, entretanto, assegura ter modificado o documento, preenchendo que a garota havia se atrasado e que, por isso, não fez a cirurgia. “Foi a primeira vez que precisei cancelar uma cirurgia de emergência ”, expôs. A audiência continua.

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