O ex-aluno responsável pelo massacre na escola Marjory Stoneman Douglas de Parkland, na Flórida, está "triste e arrependido". A declaração foi dada pela advogada de Nikolas Cruz, de 19 anos, o jovem que matou 17 pessoas em um tiroteio na última quarta-feira (15).
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"Ele está plenamente consciente do que está acontecendo. Ele é apenas um ser humano quebrado", afirmou Melisa Mcneill, defensora pública do acusado. "Ele está triste, está enlutado, está arrependido ", completou a advogada.
Nesta quinta-feira, Nikolas passou por uma breve audiência em Broward. O pronunciamento de Melisa foi feito logo após a sessão, em entrevista à CNN. O atirador responde por 17 homícidios premeditados.
Nikolas invadiu, na quarta-feira, a Stoneman Douglas High School pela tarde. O acusado foi preso logo após o tiroteio. No ataque, ele usou um rifle AR-15. Outras quinze pessoas ficaram feridas pelos tiros.
O atirador chegou à escola de Uber e levava a sua arma escondida sob uma capa preta. Segundo o xerife Scott Israel, que cuida do caso, o atirador teria sido expulso da escola por problemas disciplinares. O ataque foi informado à polícia por volta de 15h no horário local (18h no horário brasileiro de verão).
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Quem é Nikolas Cruz?
A mídia descreveu o atirador como um 'menino difícil', um estudante 'alternativo'. Ele também seria integrantes de grupos pró-armas nas redes sociais e teria participado de debates na internet sobre fabricação de bombas.
Cruz, que era adotado, perdeu a mãe em novembro. Lynda Cruz tinha 68 anos e morreu de pneumonia. O pai adotivo do atirador já havia morrido quando ele era criança.
Sobreviventes do ataque afirmaram que muitas pessoas 'previam' que Cruz pudesse tomar esse tipo de atitude e até chegaram a brincar com a possilidade do ex-aluno atacar a escola na Flórida . Professores também o descreveram como "problemático".
Apesar da declarada tristeza do atirador arrependido, é a lamentação das vítimas que reuniu milhares de pessoas em uma vigília, nesta quinta. Na ocasião, tanto jovens como os adultos não esconderam a emoção ao ouvirem testemunhos de pais das vítimas.
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