Mãe da garota, Tasleem Akhtar, descobriu o corpo do bebê três dias depois do parto, mas não contatou a polícia
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Mãe da garota, Tasleem Akhtar, descobriu o corpo do bebê três dias depois do parto, mas não contatou a polícia

Uma jovem escondeu a gravidez até as últimas consequências. Após realizar o parto em segredo, escondeu o cadáver de seu bebê durante seis dias na casa em que vivia com a família, no Reino Unido. O corpo foi colocado dentro de uma caixa de sapatos debaixo da cama de Ayesha Tariq, e depois transferido para o porta-malas de um carro.  

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A mãe da garota e avó da criança, Tasleem Akhtar, descobriu o corpo da menina três dias depois do parto, mas não contatou a polícia, deixando o cadáver da bebê na residência por mais três dias. Depois desse período, levou a criança morta ao hospital mais próximo.

Julgamento

O caso que ocorreu em 2013 e foi retomado pela justiça na quinta-feira (1º). No julgamento anterior, a jovem, que tinha somente 19 anos de idade , foi presa por suspeita de infanticídio. Entretanto, voltou a ficar em liberdade depois de a Corte responsável pelo caso entender que as evidências "não eram suficientes para comprovar se ela havia matado a criança ou se a mesma veio a faleceu no parto".

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Na recente audiência, Ayesha, que agora tem 23 anos, se negou a responder 36 perguntas sobre o nascimento da garotinha. Ela relatou ao júri de Bradford que escondeu a gravidez dos familiares usando roupas largas durante a gestação por “se sentir amedrontada e envergonhada”. 

Questionada pelo médico legista Martin Fleming sobre detalhes específicos do parto, a britânica não deu resposta, sob seu direito de não dar provas que possam incriminá-la.

A mãe de Tariq também deixou de dar explicações para 10 perguntas, dizendo somente que “nunca soube da vida sexual da filha porque isso não era culturalmente aceitável e discutido entre elas”.

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De acordo com o The Sun , a causa da morte do bebê ainda não foi identificada. Os médicos expuseram que nenhum ferimento ou hematoma foi encontrado no corpo, e que não houve evidência de asfixia . “Ainda estamos tentando determinar a morte da menina, mas de qualquer forma, gostaríamos de deixar nossas condolências à família”, concluiu Fleming.

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