Menino contou ao juiz que padastro pedia para tocar suas partes íntimas e colocá-las na boca
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Menino contou ao juiz que padastro pedia para tocar suas partes íntimas e colocá-las na boca

Um casal foi preso por abusar sexualmente de um menino de 10 anos e por forçá-lo a tirar fotos sensuais explícitas. A mãe da criança e seu namorado, que tiveram a identidade preservada por motivos legais, confessaram os crimes e devem receber a pena até a próxima quinta-feira (18).

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No Tribunal de Swansea Crown, Reino Unido, o casal alegou ter feito sexo com o menino e filmado o ato. A mãe do menor ainda afirmou ter pedido para que ele introduzisse vibradores nela e para que tirassem fotos nus juntos. De acordo com o juiz Peter Heywood, “todos os abusos praticados contra a criança são desprezíveis”.

Pedofilia e incesto

O advogado Dean Pulling expôs que o abuso veio à tona depois que a ex-namorada do agressor descobriu que ele a traía com a mãe do garoto. Por saber de algumas atitudes 'suspeitas' em relação ao sexo, que eram mantidas pelo namorado, a mulher procurou a polícia para denunciá-lo. Segundo ela, o homem pedia para que ela se vestisse como uma menina e o chamasse de "papai" durante as relações sexuais.

Ela também disse ter achado muitos conteúdos incestuosos e vídeos explícitos que o mostram afirmando querer fazer sexo com crianças. Todas as provas foram entregues aos policiais, que iniciaram as investigações indo até a casa em que o suspeito vivia com a atual namorada e seu filho, menor de idade.

Pulling conta que o garoto estava assustado e relutante a falar sobre o ocorrido, mas que, aos poucos, foi contando algumas coisas.  No tribunal, ele relatou que o namorado de sua mãe tocava em suas partes íntimas e pedia para colocá-las na boca. Em relação à mãe, a criança afirmou que ela pedia para tirar fotos dele pelado e que se masturbava na sua frente. “Ela disse que esse era o nosso ‘segredinho’”.

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O menino ainda contou às autoridades que, em uma noite que teve pesadelo, entrou no quarto do casal. Enquanto se deitava em um colchão próximo à cama, o homem e a mãe começaram a fazer sexo, perguntando-o se estava olhando e se queria um irmãozinho. A vítima disse "não ter contado nada antes por não querer chatear sua mãe", que estava muito "feliz com o novo namorado".

O pai biológico do garoto disse ao jornal Mirror que os abusos transformaram seu filho em uma criança quieta e exclusa. “Ele me perguntou por que fizeram isso com ele, e eu não tive respostas”, desabafa. 

O advogado de defesa da mulher, Robin Rouch, alegou que sua cliente veio de uma "família boa" e que essa mudança em seu comportamento havia começado após o relacionamento amoroso com o outro acusado.

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Já o advogado do agressor, Ian Wright, ressaltou que "ele sempre foi uma pessoa trabalhadora e que, depois de uma conversa, reconheceu os crimes e pediu por ajuda psicológica". Segundo o juiz, ainda é preciso tempo para que a Corte decida se a mãe do menino e seu namorado devem ou não ser considerados "infratores perigosos".

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