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Reprodução/ Instagram/ @equilibriogv

Óscar Pérez usou helicóptero para atacar governo

O ex-policial venezuelano Óscar Pérez, que atacou prédios do governo com um helicóptero em 2017, foi morto nesta segunda-feira (15), em Caracas, pelas forças de segurança. Segundo a emissora "CNN" em espanhol, a informação foi dada por "fontes oficiais de alto nível".

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Óscar Pérez teria morrido durante um cerco da polícia no município de Libertador, na região oeste do Distrito Metropolitano de Caracas. No entanto, a informação ainda não foi oficializada pelo governo da Venezuela.

Pouco antes, o governo venezuelano havia anunciado o "desmantelamento" do grupo liderado pelo ex-policial. Nos confrontos, dois agentes chavistas morreram, e "integrantes da célula terrorista" foram "abatidos", segundo comunicado do Ministério do Interior.

Ex-inspetor da polícia científica, Pérez ganhou notoriedade após roubar um helicóptero e disparar contra prédios públicos em Caracas, inclusive as sedes do Tribunal Supremo e do Ministério do Interior. Ele também lançou granadas contra os edifícios.

Em vídeos divulgados nas redes sociais durante os combates desta segunda, Pérez chegou a dizer que estava negociando com as autoridades e que não queria enfrentar as forças de segurança. "São nossos amigos, somos patriotas, nacionalistas", afirmou.


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Contudo, em uma segunda gravação, o tom mudou, e o ex-agente, com o rosto sujo de sangue, afirmou que a polícia queria matá-lo. "Dissemos que queremos nos entregar, mas eles não querem. Querem nos assassinar", acrescentou.

Os ataques de Pérez em 2017 tinham como objetivo evitar a convocação da Assembleia Nacional Constituinte por Nicolás Maduro, que acabou esvaziando os poderes do Parlamento, controlado pela oposição. 

"Responder com chumbo"

Na época do ataque liderado por Pérez a prédios públicos da Venezuela, o presidente  Nicolás Maduro determinou às Forças Armadas que respondam com "chumbo" aos responsáveis pelo ataque ocorrido.

"Ataque terrorista de uma unidade mandada de Miami a um núcleo da Guarda Nacional, o roubo de um grupo de fuzis e o anúncio de que vão ao ataque. Onde quer que apareçam, ordenei às Forças Armadas chumbo nos grupos terroristas. Chumbo neles, compadre!, afirmou Maduro.

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"O que essas pessoas acham? Que podem atacar um núcleo das Forças Armadas, roubar fuzis, ameaçar a democracia e que isso será tolerado?", questionou Maduro após o ataque liderado por Óscar Pérez. 

* Com informações da Ansa

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