As autoridades da Coreia do Norte informaram, nesta sexta-feira (5), que aceitaram o convite de Seul para realizar uma reunião de alto nível na próxima terça-feira (9). O encontro histórico – que acontece após quase dois anos de relações congeladas entre ambas as Coreias – terá o ojetivo de debater a participação de Pyongyang nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul , que ocorrem entre 9 e 25 de fevereiro.
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A reunião surge ainda após a diminuição das ameaças de Kim Jong-un, líder norte-coreano, contra os vizinhos. Afinal, a Coreia do Norte parece ter um novo alvo agora: os Estados Unidos, comandados pelo polêmico presidente Donald Trump.
Na mensagem de fim de ano, o ditador norte-coreano continuou a provocar Trump. Disse que possui um botão nuclear em sua mesa e que poderia apertá-lo a qualquer momento para atingir os Estados Unidos com uma bomba nuclear.
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Em resposta, o magnata republicano afirmou que possui um botão nuclear 'muito maior' e 'mais poderoso' que o de Kim Jong-un em sua mesa. A resposta, apesar de parecer infantil, levantou suspeitas e gerou preocupações a respeito do poder nuclear que os Estados Unidos possui.
Mas voltando à questão sobre as Coreias...
Em meio a tais trocas de farpas, o líder Kim Jong-un desejou, ainda em sua mensagem de fim de ano, "um sucesso verdadeiro" para as Olimpíadas sul-coreanas – ressaltando que pensava em mandar uma delegação para o outro lado da fronteira.
No dia seguinte, Seul convidou formalmente os norte-coreanos para uma reunião na "cidade da trégua", Panmunjon, que fica próxima à fronteira das duas nações na chamada área de desmilitarização.
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Como resposta, a Coreia do Norte reativou, nesta semana, um canal de comunicação por telefone com os sul-coreanos e, após cinco conversas, de acordo com a mídia local, houve um acordo para marcar a reunião.
* Com informações da Agência Ansa.