O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou nesta sexta-feira (29) a autoria da explosão que feriu treze pessoas em um supermercado de São Petersburgo, segunda maior cidade da Rússia, na última quarta-feira (27). Por meio de um comunicado oficial, reportado pelo portal de contraterrorismo "Site", o grupo disse que o ataque foi realizado por um "destacamento de segurança dos soldados do califado".
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A reivindicação chegou somente depois de o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter confirmado o caráter terrorista da ação. A explosão foi provocada por uma bomba caseira, detonada em um supermercado situado no piso térreo do shopping Gigant Hall. O artefato estava dentro de um armário. A Rússia contribuiu de maneira decisiva para a derrota do Estado Islâmico na Síria, apoiando as forças de Bashar al Assad e o grupo xiita libanês Hezbollah.
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Na última quarta-feira (27), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, definiu a explosão como um "ato de terrorismo". "Um ato terrorista foi cometido em São Petersburgo ", disse Putin nesta quinta-feira (28), antes de participar de uma cerimônia de condecoração de militares russos que participaram da guerra da Síria.
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Mais de 50 pessoas evacuaram o mercado, localizado no piso térreo do centro comercial Gigant Hallem, e pelo menos 13 foram encaminhadas para hospitais nas proximidades.
A explosão foi provocada por uma bomba de fabricação caseira colocada em um dos armários do guarda-volumes do mercado, anunciou o Comitê Nacional Antiterrorista (NAK). No artefato, foram acrescentados parafusos ou pregos – que seria o equivalente a 200g de TNT.
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Egito
Em sua revista, a "Amaq", o Estado Islâmico também reivindicou o ataque que matou nove pessoas em uma igreja cristã copta de Helwan, no Egito, nesta sexta. Dois homens abriram fogo nos arredores do templo religioso e assassinaram seis civis e três policiais. Um dos terroristas também morreu no tiroteio - ele carregava um cinturão de explosivos.
* Com informações da Ansa