Pelo menos 40 pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas, nesta quinta-feira (28), após um ataque suicida ocorrido em um centro cultural xiita de Cabul . O número de feridos está sendo atualizado pelo Ministério do Interior e a autoria do atentado foi reivindicada pelo grupo terrorista Estado Islâmico.
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"O alvo do ataque era o centro cultural Tabayan. Uma cerimônia acontecia para recordar o 38º aniversário da invasão soviética do Afeganistão no momento da explosão", afirmou o porta-voz adjunto do ministério do Interior, Nasrat Rahimi. O imóvel atingido pelo Estado Islâmico fica em Qala-e-Nazer, na região oeste da capital afegã.
Nessa explosão, a maioria das vítimas é composta por estudantes que participavam de um debate no local. As autoridades afirmam ainda que a explosão foi seguida por outras duas, menos potentes, que não deixaram vítimas.
Agência de notícias é atingida
O atentado desta quinta-feira atingiu também a sede da Agência Voz Afegã , um meio de comunicação localizado próximo ao centro cultural. Há suspeitas de que a agência de notícias fosse alvo do ataque também.
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Segundo o diretor da Voz Afegã
, Sayed Hasan Hussaini, no momento do ataque às instalações, uma reunião de estudantes estava em andamento. De acordo com a imprensa local, além de jornalistas, entre as vítimas também há mulheres e crianças.
Segundo a CNN , antes dos extremistas islâmicos assumirem a autoria do atentado terrorista , o porta voz do grupo Talibã, Zabiullah Mojahid, negou qualquer responsabilidade deles no ataque.
Por sua vez, o presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, afirmou que o ataque foi um "crime contra a humanidade". "O terrorismo matou nosso povo. Terroristas atacaram nossas mesquitas, nossos lugares santos e agora nosso centro cultural", declarou.
Para ele, os ataques são contra o islã e "todos os valores humanos".
O ataque do Estado Islâmico acontece três dias depois de um atentado suicida perto da sede da agência de inteligência afegã na capital que deixou seis mortos.
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* Com informações da Agência Ansa.