Para governo da Coreia do Norte, os EUA e a Coreia do Sul são
KCNA/Divulgação
Para governo da Coreia do Norte, os EUA e a Coreia do Sul são "belicistas", e exercício aéreo pode levar a guerra nuclear

A Coreia do Norte declarou neste domingo (3) que os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão “sempre prontos para a guerra”, e ainda classificou as duas nações como “belicistas”. A afirmação foi feita na véspera do início do maior exercício aéreo conjunto entre os norte-americanos e os sul-coreanos até o momento.

Chamado de “Vigilant Ace”, a ação criticada pela Coreia do Norte  que envolverá os dois países deverá contar com cerca de 230, incluindo caças invisíveis F-22 Raptor, e vai começar nesta segunda-feira (4). O exercício terá duração de cinco dias.

O exercício conjunto acontece logo depois do lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) feito pela Coreia do Norte , que poderia atingir os Estados Unidos.

Segundo o jornal Rodong do Partido único no poder norte-coreano, essas manobras são “uma provocação aberta, em todos os níveis, contra a Coreia do Norte, que poderia levar a uma guerra nuclear a qualquer momento”.

"Os belicistas americanos e sua marionete sul-coreana fariam melhor em lembrar que seu exercício militar dirigido contra a Coreia do Norte será tão estúpido quanto um ato para precipitar sua autodestruição", incluiu o editorial.

No sábado (2), o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte afirmou que a atitude do governo de Donald Trump de iniciar uma simulação aérea significa “querer a guerra nuclear a qualquer custo”.

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Teste de míssil

O governo norte-coreano chegou a afirmar na última quarta-feira (29) que o míssil lançado por eles poderia atingir qualquer parte do território dos Estados Unidos. De acordo com o Pentágono, entretanto, o lançamento não representou ameaça real ao país nem a seus aliados.

Em anúncio na TV estatal norte-coreana, o regime também informou que o míssil “Hwasong-15” é uma versão atualizada do “ICBMs”, que foi lançado em julho deste ano, e que foi capaz de carregar uma “enorme e pesada ogiva nuclear”. Apesar dos Estados Unidos não terem encarado a ação como ameaça, o órgão militar americana afirmou que o míssil atingiu maior atitude que todos os outros lançados anteriormente.

A Coreia do Sul e o Japão condenaram o governo de Kim Jong-un pelo mais novo lançamento que caiu no mar, em área próxima ao território japonês. A ação gera ainda mais tensão na relação delicada entre a Coreia do Norte e os governos dos países envolvidos, como os Estados Unidos.

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