A reforma tributária defendida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi aprovada pelo Senado americano na madrugada deste sábado (2). A proposta coloca o líder da Casa Branca e os republicanos ainda mais próximos do plano de reduzir impostos para as empresas e a classe mais alta da sociedade, proporcionando à população diversas mudanças tributárias.
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A votação foi apertada. Com 51 votos a favor contra 49 escolhas que se opunham à reforma tributária de Trump , a disputa foi dividida entre os senadores republicanos e democratas. O senador Bob Corker foi o único republicano que se opôs à proposta e votou contra seus companheiros de partido.
O debate foi iniciado às 1h36 locais (4h36 no horário de Brasília) e durou cerca de dez horas. Para os líderes democratas, a medida, apesar significar o maior corte de impostos dos últimos 30 anos, vai aumentar o déficit fiscal dos Estados Unido s em US$ 1,5 trilhão em uma década.
Essa foi a primeira vez que Trump se viu “vitorioso” no Legislativo americano, depois de ter sido muito criticado ao tentar modificar a lei de saúde, conhecida popularmente como “Obamacare”.
A partir de agora, os líderes republicanos do Senado irão conciliar o texto aprovado com seus colegas da Câmara dos Representantes, que já haviam aprovado uma versão própria do projeto com alguns pontos distintos, antes que o presidente sancione a reforma.
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O novo texto, que unirá as ideias das duas casas do legislativo, deverá passar por nova votação para que assim seja enviado a Trump e vire lei.
A ideia do presidente americano é que isso aconteça antes do ano de 2017 terminar, para que essa conquista seja considerada a primeira grande vitória legislativa do ano.
Proposta
Para o mandante da Casa Branca, o aumento do déficit fiscal é uma consequência fundamental para revitalizar a atividade econômica americana e colocar o crescimento anual da nação em um ritmo maior do que 3%.
Para isso, os impostos cobrados das empresas deverá cair de 35% para 20%. A ideia do Senado é que a regra comece a valer a partir de 2019, porém, a Câmara dos Representantes quer que a aplicação dos cortes seja imediata.
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