Donald Trump evitou responder a perguntas a respeito da lei das armas; para o presidente, o atirador era 'um demente'
Reprodução/The Boston Globe
Donald Trump evitou responder a perguntas a respeito da lei das armas; para o presidente, o atirador era 'um demente'

Se recusando a chamar o massacre que deixou mais de 50 mortos e 500 feridos em Las Vegas de "terrorismo interno", o presidente dos Estados Unidos , Donald Trump, afirmou que o autor dos disparos era "um indivíduo muito, muito doente".

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"Ele era um homem doente, um homem demente. Muitos problemas, eu imagino, e nós estamos investigando ele muito, muito seriamente", afirmou Donald Trump nesta terça-feira (3).

A declaração do presidente norte-americano foi dada logo antes dele embarcar para Porto Rico, em uma viagem já agendada, a fim do republicano visitar o região que foi devastada pelo furacão Maria.

Nesta quarta-feira (4), Trump deve viajar para Las Vegas, em respeito às vítimas do ataque que ocorreu na noite deste domingo (1º), durante um festival de música country.

Polícia de Las Vegas e posse de armas

Trump aproveitou a rápida conversa com os jornalistas para elogiar mais uma vez o trabalho imediato da polícia de Las Vegas no momento do ataque.  

Stephen Paddock , o homem responsável pelos tiros, só parou de disparar contra o público de 22 mil pessoas que assistia ao festival, por ter sido flagrado em seu quarto no hotel Mandalay Bay, onde se encontrava, com 23 armas de fogo.

Além dessas, Paddock tinha ainda outras 19 armas de fogo em sua casa, fora dois dispositivos que lhe permitiam abrir fogo de forma automática e vários quilos de amônia – um material utilizado para a fabricação de explosivos.

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Sobre a questão das leis do armamento, Trump respondeu rapidamente nesta terça que o assunto será discutido. "Nós vamos falar sobre as leis de armas com o passar do tempo", afirmou Trump.

Em seu pronunciamento oficial após o tiroteio, o republicano fez um discurso diplomático, evitando as palavras armas ou terrorismo. Nesta segunda-feira (2), o grupo extremista Estado Islâmico chegou a reivindicar a autoria do ataque, mas o governo norte-americano nega tal envolvimento. 

Donald Trump já chegou a dar declarações de apoio a um maior controle na venda de armas anos atrás, mas se uniu ao grupo pró-NRA quando passou a se candidatar à presidência. A associação doou US$ 33 milhões ao republicano em sua campanha presidencial. A expectativa é de que o discurso armamentista de Trump sofra nova alteração após o tiroteio deste domingo.

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