O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte
, Ri Yong-ho, comparou, nesta quarta-feira (21), as declarações do presidente norte-americano, Donald Trump
, de que vai “destruir totalmente” seu país a ameaças de quem apenas “late”.
“Há o ditado de que a caravana passa e os cães ladram. Se querem nos ameaçar com um latido, estão tendo claramente um sonho de cachorro”, afirmou Ri Yong-ho, em Nova York, sobre Donald Trump
.
A declaração do ministro norte-coreano ocorre dias depois que o norte-americano prometeu – em sua estreia em Assembleias-Gerais das Nações Unidas – reforçar a segurança e as Forças Armadas dos Estados Unidos e fez uma nova ameaça à Coreia do Norte.
"Nenhuma nação do mundo tem o interesse de ver esse bando com armas nucleares e mísseis", disse Trump. "Não teremos escolha senão destruir totalmente a Coreia do Norte", ressaltou o republicano, caso o regime de Pyongyang continue com seu plano nuclear e militar, o qual chamou de "missão suicida".
O discurso de Trump ocorreu após meses de tensão entre os dois países devido ao programa nuclear e balístico de Pyongyang, que tem desafiado as sanções da ONU com testes atômicos e o disparo de mísseis que sobrevoam o Japão.
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Antes do magnata começar a falar no encontro mundial, Ri Yong-ho, que representa a Coreia do Norte na ONU, se retirou do salão principal. Durante a fala de Trump, parte da delegação norte-coreana também foi deixando o local.
Mais do discurso do americano
Em seu primeiro discurso na ONU, Trump aproveitou para deixar clara a sua vontade de levar em conta as necessidades dos Estados Unidos acima de qualquer decisão tomada pela organização.
O magnata enfatizou ainda, em sua fala, os tempos "perigosos" e as novas ameaças que o mundo vive, ao afirmar que os terroristas e extremistas chegaram a todos os cantos do planeta. Nesse momento, enfatizou considera os refugiados uma ameaça tanto para os países de onde vieram como para os países aonde foram recebidos.
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Donald Trump disse que o foco das Nações Unidas não deve ser o abrigo aos refugiados, mas a solução dos problemas que os fizeram deixar os seus países.
* Com informações da Agência Ansa.