O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, declarou neste sábado (16) que o país asiático está próximo de finalizar seu programa nuclear, apesar das recentes sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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De acordo com a agência estatal de notícias "KCNA", da Coreia do Norte , Jong-un afirmou que o objetivo "final [do país] é estabelecer o equilíbrio de força real com os Estados Unidos e fazer os governantes norte-americanos não ousarem a falar de opção militar conosco". Além disso, o líder disse que seu último teste nuclear realizado na quinta-feira (14) resultou em um êxito e que "incrementou o poderio bélico nuclear" do país.
Durante o último lançamento, o míssil de médio alcance Hwasong - 12 percorreu uma distância de 3700 Km/h e sobrevoou o Japão antes de cair no mar. "Deveríamos demonstrar às grandes potências nacionalistas como o nosso Estado alcança a meta de ter uma arma nuclear, apesar de suas reiteradas sanções e bloqueio", disse o norte-coreano.
Na última sexta-feira (15), o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) emitiu um comunicado em que "condena fortemente" o lançamento do míssil e as "ações ultrajantes" de Pyongyang, pedindo que elas sejam "encerradas imediatamente".
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A declaração foi assinada por todos os 15 membros da entidade após uma reunião de emergência. Todos os países "expressaram sua grave preocupação" de que os norte-coreanos estejam "minando deliberadamente a paz e a estabilidade regional, causando graves temores para a segurança de todo o mundo". As penas foram as mais duras aplicadas a Pyongyang até o momento e incluem, entre outros pontos, a proibição da importação de produtos têxteis do regime norte-coreano e a limitação na venda de petróleo e seus derivados.
Respostas
Em resposta ao lançamento do míssil, a vizinha e inimiga Coreia do Sul repetiu testes com mísseis no mar. Sanções severas vem sendo defendidas por Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. A Alemanha manifestou que a resposta deve ser dura, para que o país norte-coreano desista de seu programa de armamento nuclear.
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A Rússia afirmou que as provocações da Coreia do Norte devem ser levadas a sério, mas, em alguns momentos, têm adotado tom mais duro e alinhado ao dos Estados Unidos . Outros países têm defendido a saída diplomática e negociada, que é a posição da China desde o início da escalada de tensões.
* Com informações da Ansa