Pouco mais de 24,1 mil pessoas ficaram desalojadas na República Dominicana após a passagem do furacão Irma. Desses, 13.415 se encontram em casas de parentes e 10.701 nos albergues oficiais. O número de províncias em alerta vermelho no país caiu de 19 para cinco nesta sexta-feira (8), de acordo com o COE (Centro de Operações de Emergências).
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O furacão Irma, que segue nesta sexta-feira em direção a Cuba e ao estado norte-americano da Flórida, se tornou um furacão de categoria 4 e destruiu 114 moradias e danificou outras 2.683 e uma ponte na República Dominicana . Segundo José Luiz Germán, subdiretor do COE, 17 comunidades estão isoladas.
Das 32 províncias do país, San Juan de la Maguana (Sudoeste); Samaná e María Trinidad Sánchez, no Nordeste; Montecristi (Noroeste) e Puerto Plata (Norte), permanecem em alerta vermelho (máximo), enquanto que 17, entre elas Santo Domingo, estão em amarelo (intermediário) e seis em verde (mínimo).
As chuvas associadas ao furacão Irma continuam a afetar parte do país motivo pelo qual o COE e o Escritório Nacional de Meteorologia (Onamet) pediram atenção à população para possíveis inundações, inclusive em Santo Domingo.
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Os efeitos de Irma em território dominicano foram menores que os previstos, mas algumas zonas das províncias de Santiago, a segunda cidade mais importante do país, assim como de Puerto Plata, María Trinidad Sánchez e Samaná sofreram inundações e centenas de moradias, de frágil construção, foram seriamente afetadas.
O fenômeno também afetou o fornecimento de energia elétrica em algumas regiões, especialmente no Norte, onde 471.982 pessoas ficaram sem o serviço, de acordo com a Empresa Distribuidora de Eletricidade do Norte, cuja última informação disponível indicam que o serviço foi restabelecido a 348.372 assinantes.
Diante da passagem do furacão, o governo dominicano ativou um plano para hospedar até 900 mil pessoas e iniciou os protocolos de segurança e prevenção nos hotéis, a maioria situada em Punta Cana , Puerto Plata, Samaná e Santo Domingo.
Haiti
A passagem do furacão Irma pelo Haiti deixou pelo menos dois feridos, bem como inundações em dezenas de localidades e 2.142 pessoas desabrigadas, muitas delas mulheres e crianças. O Haiti continua em alerta vermelho (máximo), ainda que os efeitos do furacão sejam menores do que os previstos, mas fala-se de alguns danos no setor de pesca e na agricultura, e algumas casas destruídas, mas as autoridades indicam que ainda é prematuro para se fazer um balanço.
O Irma, que continua o seu progressivo enfraquecimento rumo a Cuba e ao estado norte-americano da Flórida, e tornou-se um furacão de categoria 4, também provocou a queda de árvores, as quais bloqueiam algumas ruas, enquanto que alguns rios receberam uma considerável quantidade de água, o que fez a Defesa Civil pedir à população para ficar alerta para evitar acidentes.
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A passagem do furacão Irma pelo Haiti e pela República Dominicana aconteceu menos de um ano depois que o Matthew, furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson, devastou uma parte do país em outubro de 2016, deixando pelo menos 573 mortos, milhares de afetados e vários danos.
* Com informações da Agência Brasil