Após ameaçar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , nessa última semana, o grupo extremista Estado Islâmico lançou um novo vídeo na quinta-feira (24) em que coloca outra autoridade mundial sob "sua mira": o papa Francisco. Nas imagens, o EI afirma que "chegará a Roma".
A ameaça realizada contra o papa Francisco teria sido gravada na cidade muçulmana de Marawi, nas Filipinas, local que abriga uma célula bastante ativa do Estado Islâmico
, chamado "Grupo Maute". A cidade vem sendo palco de combates violentos entre as forças de segurança do país e os jihadistas.
O vídeo foi divulgado pelo "Al Hayat Media Center", um dos órgãos oficiais de propaganda do grupo extremista islâmico. Nele, os terroristas aparecem rasgando um pôster do papa e também destruindo imagens cristãs em uma igreja.
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Um dos homens que aparece nas imagens diz, em inglês: "Lembrem-se disso, infiéis, nós vamos estar em Roma
, se Deus quiser". Ele ainda se identifica como "Abu Jindal". Na sequência, o grupo coloca fogo no templo religioso. "Depois de todos os esforços, a religião dos cruzados é que será destruída", afirma a gravação.
O vídeo de ameaça ao líder da Igreja Católica foi divulgado no mesmo dia em que simpatizantes do grupo terrorista usaram um canal no aplicativo Telegram para fazer um novo apelo por atentados na Itália, país europeu que está na mira do grupo por pertencer à coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, e também por abrigar a sede da Igreja.
Em novembro de 2015, pouco depois dos atentados que mataram 130 pessoas em Paris, o EI já havia usado sua revista digital, a "Dabiq", para dizer que hastearia sua bandeira preta no Vaticano. No mês seguinte, um novo vídeo exibiu tanques avançando sobre o Coliseu, enquanto o narrador afirmava que Roma representava a "batalha final antes do dia do juízo".
Corpos em Mossul
O Comando das Operações Conjuntas do Iraque anunciou nesta sexta-feira (25) que soldados do país encontraram duas valas comuns, com pelo menos 500 corpos, na comarca de Badush, a oeste da cidade de Mossul , principal reduto do grupo terrorista no Iraque até julho deste ano.
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O órgão explicou, em comunicado, que os corpos pertencem a presos da prisão de Badush, que teriam sido executados pelos jihadistas do Estado Islâmico quando o grupo radical conquistou a cidade em 2014. Segundo a nota, os soldados encontraram 30 corpos em uma das valas e 470 na outra. As autoridades do Iraque ainda desconhecem as identidades das vítimas.
*As informações são da Agência Ansa e Agência Brasil