Um novo bombardeio executado pelo Exército do Líbano neste sábado (22) teve como intuito impedir a ação de um grupo de jihadistas que tentava entrar em uma área da região de Arsal, no nordeste e na fronteira com a Síria. As informações são da agência EFE.
Leia também: Novo presidente eleito da Índia é membro da casta mais baixa do país
No local foi anunciada uma ofensiva do grupo xiita Hezbollah, apoiado pelo governo sírio na sexta-feira (21) que resultou em dois bombardeios do Exército do Líbano para impedir a expansão do grupo extremista na região.
Segundo a emissora porta-voz do grupo xiita , a Al Manar , o bombardeio é intenso na região. Mesmo com o ataque, os jihadistas que estão em Arsal continuam a ganhar terreno. Foi informado ainda que vídeos, feitos com drones, mostram os locais recuperados pelos jihadistas. Meios de comunicação locais confirmam o avanço do Hezbollah e afirmam que a ofensiva está acompanhado por bombardeios da aviação síria do outro lado da fronteira.
Embate
O Hezbollah é apoiodo pelo governo da Síria e anunciou na sexta-feira (21) a ofensiva com a intenção de "libertar" Arsal, em especial as montanhas, que ficam do lado libanês da fronteira. Outro local disputado pelas partes são os Al Qalamun, na parte síria. Nessa área opera a Frente da Conquista do Levante (ex-filial síria da Al Qaeda) e o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Leia também: Livros em perigo! Bombas de grande potencial explosivo são achadas em biblioteca
O confronto resultou com a morte de Ahmad al-Fliti, que fazia mediação entre as partes, morreu após o veículo em que estava ser atingido por um obus de origem desconhecida em Yurud Aarsal". A informação foi veiculada pela Agência Nacional de Informação (ANI). Ahmad al-Fliti chegou a ser socorrido com vida após o ataque, mas segundo a ANI não sobreviveu aos ferimentos.
A informação da morte do mediador também foi dada pelo Exército do Líbano. Segundo eles, o obus foi disparado pela "organização terrorista Frente al-Nusra", ex-braço sírio da Al-Qaeda .
* Com informações da Agência Brasil
Leia também: Região Sul da Nova Zelândia entra em estado de emergência após inundações