Toda a maconha que poderia ser vendida em Montevidéu se esgotou logo no primeiro dia de vendas autorizadas
Will Cox/ Georgia Army National Guard
Toda a maconha que poderia ser vendida em Montevidéu se esgotou logo no primeiro dia de vendas autorizadas

Os usuários que haviam se cadastrado para ter permissão de comprar maconha para uso recreativo nas quatro farmácias de Montevidéu registradas no Instituto de Regulamento e Controle de Cannabis do Uruguai (Ircca) esgotaram, nesta quarta-feira (19), todo o estoque da droga que havia nas unidades de venda.

Esse foi o saldo final do primeiro dia de vendas da maconha nesses estabelecimentos . De acordo com a agência EFE, toda a droga foi vendida logo no primeiro dia e, em uma das farmácias, o estoque acabou apenas algumas horas após as lojas serem abertas.

Nesta quinta, as farmácias amanheceram com longas filas formadas por pessoas que queriam comprar as duas variedades que o governo do Uruguai colocou no mercado, chamadas de Alfa I e Beta I.

Ainda que os dois tipos tenham algumas diferenças de composição, a porcentagem de psicoatividade de ambos é de 2%. As embalagens, de cinco gramas de cannabis cada, incluem uma série de recomendações e indicações para os usuários.

Venda legal

A lei foi aprovada em 2013, mas somente agora, na terceira fase, as 16 farmácias autorizadas irão poder vender a droga para aquelas pessoas que já fizeram um cadastro anteriormente. Cada cliente poderá comprar 10 gramas de cannabis por semana, em um total de 40 gramas por mês, com um custo de US$ 1 (o grama). 

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O Uruguai plantou a erva em terrenos do Estado – e o processo de liberação das farmácias que poderiam vender a droga foi bastante restrito, chegando ao total de 16 estabelecimentos. Agora, estarão disponíveis duas variedades da planta, identificados como Alfa-1 e Beta-1, feitas respectivamente com a Cannabus sativa e a Cannabis indica, segundo divulgou o Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (IRCCA).

Ainda durante o governo de José  Mujica , de 2010 a 2015, a lei foi aprovada com a condição de que teria de haver o cultivo doméstico da planta. Assim, cerca de sete mil pessoas se inscreveram no programa, fazendo a regulamentação de círculos ou clubes de cultivo, um total de 63 até agora. 

A ideia é que, com a venda da  droga , possa acontecer um impacto negativo no tráfico do país. No entanto, a imprensa local destaca que o número total de consumidores registrados ainda está muito abaixo do esperado, e os pontos de venda ainda são considerados poucos – já que, dos 19 departamentos uruguaios, oito ainda não têm nenhum ponto de venda. Ou seja, quase metade.

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Fontes de um dos estabelecimentos não souberam informar quando os estoques de maconha serão repostos.

* Com informações da Agência Ansa.

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