O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo russo, Vladimir Putin, apertaram as mãos pela primeira vez desde que o republicano foi eleito como líder norte-americano, nesta sexta-feira (7), durante a Cúpula do G20, em Hamburgo, na Alemanha.
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O encontro de Donald Trump e Putin é o mais esperado do evento, que reúne os líderes das 20 maiores economias do mundo, nesta sexta e neste sábado (8). Isso porque o presidente russo foi amplamente citado durante toda a campanha do magnata, inclusive depois de sua posse.
De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, Putin e Trump tiveram uma breve troca de palavras antes do início do G20
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"Eles apertaram as mãos e foram informados de que vão se encontrar em breve para uma reunião bilateral", afirmou Peskov dizendo que Putin está ansioso para conhecer o republicano.
No Twitter, sua principal plataforma de comunicação com a mídia e com a população, Trump expressou expectativa por sua conversa com o mandatário russo. Segundo ele, os dois líderes têm "muito para discutir".
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"Eu estou ansioso para todas as reuniões de hoje com os líderes mundiais, incluindo o meu encontro com Vladimir Putin . Temos muito o que discutir", afirmou o norte-americano.
Para Moscou, o aperto de mão entre os dois presidentes já poderia ter acontecido antes. "Trata-se principalmente de uma normalização do diálogo", afirmou o chanceler russo, Serguei Lavrov.
Trump critica Rússia e Coreia do Norte
O esperado encontro acontece depois de Trump ter criticado, na Polônia, a Rússia por causa da agressão à Ucrânia e do apoio à Síria e ao Iraque.
Além disso, o presidente norte-americano afirmou, em meio a uma entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (6), na Varsóvia, que a Rússia pode ter interferido, sim, nas eleições dos Estados Unidos que resultaram na sua posse.
Além disso, no mesmo pronunciamento, Donald Trump afirmou que haverá consequências "muito ruins" e "perigosas" para o comportamento da Coreia do Norte, que está se tornando, cada dia mais, uma séria ameaça nuclear contra os Estados Unidos: "é preciso fazer alguma coisa" sobre o assunto.
* Com informações da Agência Ansa.