Um incêndio na floresta em Pedrógão Grande, na região central de Portugal, na tarde de sábado (17) causa a morte de 62 pessoas, deixa 59 feridos e alguns desaparecidos. As vítimas passavam pelo local com seus veículos por uma estrada e foram atingidas pelos fogo de enorme proporção. As pessoas morreram carbonizadas ou sufocadas por inalarem a fumaça.
Segundo autoridades, as condições climáticas foram atípicas na região. O primeiro-ministro Antonio Costa informou ao jornal português que houve uma "situação meteorológica particular" entre as cidades de Coimbra e o alto Alentejo, no início da tarde. Houve uma sucessão de trovoadas secas, o que poderia ter iniciado o incêndio.
Foram mobilizados inicialmente 350 bombeiros e 13 ambulâncias. Já na madrugada, esse contigente subiu para mais de 500 bombeiros, uma vez que o fogo ainda não foi controlado. Hidroaviões espanhóis também fazem o trabalho para combater as chamas.
O número inicial de vítimas era de 19 mortes, mas subiu para 25, 39 e agora 43, segundo autoridades locais. O de feridos era de 19, mas passou para 59.