Após um plebiscito, Porto Rico decidiu, neste domingo, se anexar aos Estados Unidos
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Após um plebiscito, Porto Rico decidiu, neste domingo, se anexar aos Estados Unidos

A ex-colônia espanhola de Porto Rico aprovou, em um plebiscito feito neste domingo (11) em todo o seu território, a integração do país aos Estados Unidos. De acordo com as autoridades, 97% dos eleitores que compareceram às urnas apoiaram a integração.

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Se confirmada a decisão, que agora cabe ao Congresso de Washington, nos Estados Unidos , a ilha se tornará o 51º estado norte-americano. 

Ainda de acordo com as autoridades locais, apenas 1,5% dos eleitores que compareceram às eleições votou para manter o status atual do país e 1,3% escolheram dar início a um processo de independência.

A oposição, que boicotou a votação, está contestando o resultado, alegando que somente 22,7% dos eleitores totais porto-riquenhos foram votar.

Mesmo assim, o governador da ilha, o jovem Ricardo Rossello, de 38 anos, prometeu fazer valer o resultado das urnas. "Defenderei em Washington e no mundo inteiro a vontade dos eleitores.

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"Apresentarei Porto Rico ao cenário internacional com a importância de ver a ilha se tornar o primeiro estado hispânico dos Estados Unidos", declarou.

Desde o final do século XIX, a ilha de Porto Rico, localizada no Mar do Caribe, é um território associado aos EUA. Os porto-riquenhos são cidadãos norte-americanos desde 1917, quando o Congresso em Washington aprovou a Lei Jones.

Obstáculos para anexação da ilha aos EUA

Mas, para que Porto Rico seja integrado de fato aos EUA, existem dois obstáculos: o primeiro é o econômico, pois a ilha declarou recentemente estar na maior falência já registrada na história municipal norte-americana, com um débito de US$ 73 bilhões.

E, frente a isso, o presidente norte-americano, Donald Trump , disse ser contrário à ideia de salvar o território com um resgate financeiro.

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O segundo obstáculo a ser enfrentado pelos porto-riquenhos é de caráter político. Afinal, Porto Rico geralmente vota no Partido Democrata norte-americano, e o Congresso, de maioria republicana, vê com preocupação o ingresso do território nos Esados Unidos.

* Com informações da Agência Ansa.

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