Agressor foi identificado como Yacqub Khayre, um somali de 29 anos; ele seria membro do Estado Islâmico
Reprodução/ The Independent
Agressor foi identificado como Yacqub Khayre, um somali de 29 anos; ele seria membro do Estado Islâmico

O governo australiano investiga o que considera ser um ataque terrorista realizado na noite desta segunda-feira (5). O atentado, que teria sido feito pelo grupo terrorista Estado Islâmico, terminou com a morte de um civil e do agressor, em um prédio residencial de Melbourne.

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O Estado Islâmico reivindicou, nesta terça-feira (6), a autoria do atentado, conforme o comunicado divulgado pela agência jihadista Amaq . "O agressor de Melbourne é um soldado do EI que atuou em resposta às chamadas de atacar cidadãos das nações que participam da coalizão", diz a nota da agência.

O terrorista, que foi morto pela polícia, invadiu, nesta segunda-feira, um prédio residencial no bairro de Brighton, matou um homem e fez uma mulher de refém. Na troca de tiros, três agentes ficaram levemente feridos. A mulher sequestrada saiu ilesa.

O autor da ação foi identificado pela Polícia como Yacqub Khayre, um somali de 29 anos que tinha sido preso por roubo violento em 2012 e estava em liberdade condicional desde novembro.

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Além disso, o somali tinha sido vinculado no passado aos planos para atacar em 2009 uma base militar em Sydney, mas foi absolvido pela Justiça.

Declarações depois do atentado

"É um ataque terrorista e salienta a necessidade de que estejamos constantemente vigilantes, que nunca nos desalentemos, sempre desafiantes, perante a face do terrorismo islamita", disse o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, a jornalistas.

"Os incidentes de ontem demonstram que a ameaça do terror é real", disse o delegado da polícia australiana, Michale Phelan, que lembrou que, desde que se elevou o alerta terrorista a "provável" em 2014, se registraram cinco incidentes deste tipo.

Graham Ashton, delegado da polícia do estado de Victoria, cuja capital é Melbourne, disse mais cedo que se trata de um "incidente terrorista", e alertou que não existem provas que apontem que Khayre atuou guiado por ordens do exterior.

"Não sabemos ainda se foi algo que ele realmente estava planejando ou se foi uma decisão 'ad hoc' que tomou apenas para sair dessa maneira", explicou Ashton.

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Mesmo que o grupo terrorista tenha reivindicado a autoria do atentado, as autoridades da Austrália duvidam que o ataque tenha sido cometido pelo Estado Islâmico.

* Com informações da Agência Brasil.

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