O secretário de Defesa dos EUA, general James Mattis, anunciou nesta sexta-feira (19) que o presidente Donald Trump ordenou a adoção da estratégia de "cercar e aniquilar" o Estado Islâmico em todas as zonas onde o grupo jihadista opera. As informações são da agência EFE.
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Em uma coletiva de imprensa no Pentágono, Mattis assegurou que o objetivo é que o Estado Islâmico não escape das zonas onde resiste, a fim de eliminá-lo. Junto ao chefe do Estado Maior, general Joseph Dunford, Mattis anunciou uma "mudança tática" que não buscará deslocar os jihadistas de suas posições, mas "cercá-los".
Impedir a fuga
A nova estratégia – que não se restringirá à Síria e ao Iraque apenas, mas também alcançará outros lugares onde há presença do grupo jihadista, como Líbia e Afeganistão – pretende fazer com que os combatentes estrangeiros que se juntaram ao grupo terrorista não possam fugir e retornar a seus países.
"Os combatentes estrangeiros são uma ameaça estratégica", apontou Mattis, dizendo que "aniquilará" essa ameaça para que não ponham em risco outros países.
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Ele disse que as regras de combate não mudarão e que continuará tentando fazer o possível para minimizar as vítimas civis nos bombardeios e operações americanas de apoio às forças locais na Síria e no Iraque.
O anúncio da nova estratégia ocorre na véspera do início da primeira viagem internacional de Trump como presidente à Arábia Saudita, Israel e Europa, onde a luta contra o terrorismo jihadista será tema central das conversas, especialmente na capital saudita Riad e na reunião de cúpula da Otan, em Bruxelas.
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Recuperação
As forças iraquianas estão a ponto de libertar totalmente a cidade iraquiana de Mosul, que há três anos marcou o início da rápida expansão do Estado Islâmico na Síria e Iraque. Além disso, forças curdas e árabes, aliadas da coalizão contra o grupo terrorista, estão preparando uma ofensiva contra a cidade de Al Raqqa, na Síria, tida como a capital de fato do grupo jihadista.
* Com informações da Agência Brasil