O Dia do Trabalho foi marcado por confrontos entre manifestantes e policiais na França e na Itália. No país francês, de acordo com a "BFMTV", emissora de televisão local, pessoas mascaradas se juntaram a um protesto de 1º de maio e arremessaram coquetéis molotov contra as autoridades, que revidaram usando gás lacrimogêneo. O confronto deixou três policiais feridos.
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As manifestações na França acontecem com a intenção de bloquear a candidata de extrema-direita, Marine Le Pen. Ela concorre contra Emmanuel Macron, de posicionamento centrista. As eleições estão marcadas para o próximo dia 7.
Apesar de se posicionarem contra Le Pen, os sindicatos franceses não chegaram a um consenso em relação aos apoios. A Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT) e o UNSA foram os únicos que pediram votos para Macron, enquanto Solidaires, CGT e FSU simplesmente pediram bloqueio à candidatura de Le Pen, mas sem fazer menção ao centrista. A Força Operária (FO), por sua vez, preferiu manter independência e não dar qualquer tipo de apoio.
Muitos manifestantes atenderam ao pedido de organizações anarquistas se reuniram em Paris nesta segunda-feira para lutar contra o capitalismo e o fascismo. Além disso, também foi organizada uma "marcha negra" contra a extrema direita.
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Itália
No caso da Itália, o confronto entre manifestantes e policiais aconteceu durante uma passeata organizada por manifestantes, também motivada pelo dia 1º de maio. A situação foi registrada na cidade de Turim.
O confronto teve início quando a polícia decidiu tentar impedir que um grupo de cerca de 200 manifestantes de chegasse à Praça Castello, onde ocorria um ato organizado por diferentes sindicatos devido ao Dia do Trabalho.
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Cerca de 20 manifestantes começaram a lançar pedras e ovos contra os agentes, que responderam com bombas de efeito moral e balas de borracha, informou o jornal La Stampa. A mesma fonte informa que três manifestantes foram detidos.