Um atentado terrorista do grupo extremista Estado Islâmico ocorreu nesta terça-feira (25) na Península do Sinai, no Egito, deixando pelo menos quatro membros de uma tribo local mortos e outros feridos, segundo autoridades do país.
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O ataque do Estado Islâmico
acontece a poucos dias da visita do papa Francisco ao Cairo nesta semana. O líder da igreja católica passará pela capital do Egito nos dias 28 e 29 de abril.
Em um vídeo divulgado pelo Vaticano, o papa disse que espera que sua visita ao Egito seja "um abraço de consolo e de encorajamento para todos os cristãos no Oriente Médio". Isso porque, no Domingo de Ramos, dois bombardeios em igrejas cristãs mataram 44 pessoas no país.
Sem carros blindados
Em sua visita, o papa não usará carros blindados, apesar dos riscos de atentados terroristas.
Negando que o Vaticano esteja preocupado com qualquer risco à segurança de Francisco, o diretos da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke, comentou que "vivemos em um mundo onde este aspecto [de atentados] faz parte da vida". "Vamos seguir serenamente, como é a vontade do Santo Padre", acrescentou.
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Ainda de acordo com Burke, "a segurança é um problema também na Itália ou na Inglaterra, na França, nos Estados Unidos". "O papa, mesmo após os atentados recentes no Egito, confirmou sua vontade de visitar o país como sinal de proximidade. Não estamos preocupados", garantiu.
O papa costuma usar o papamóvel aberto em suas viagens apostólicas. Desta vez, no entanto, optará por veículos fechados, mesmo que sem blindagem especial.
Apesar de ter lamentado o atentado do Estado Islâmico ocorrido no Domingo de Ramos, o papa Francisco não cogitou o cancelamento de sua viagem ao país. Após o ataque desta terça-feira, porém, ele ainda não se pronunciou a respeito de alterações de agenda, rota ou veículo. O Vaticano descarta a possibilidade de alterações tão próximas ao evento.
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* Com informações da Agência Ansa.