Ativistas do grupo Femen foram detidas em Hénin-Beaumont, no norte da França, durante um protesto contra Le Pen
Reprodução/Facebook Femen
Ativistas do grupo Femen foram detidas em Hénin-Beaumont, no norte da França, durante um protesto contra Le Pen

 Ativistas do grupo Femen foram detidas neste domingo (23) em Hénin-Beaumont, no norte da França, durante um protesto contra a candidata de extrema-direita Marine Le Pen. No protesto, as integrantes do grupo traziam os seios à mostra, além de apresentarem máscaras e cartazes.

As mulheres do Femen tentaram entrar nuas no colégio eleitoral onde Marine Le Pen votou na manhã deste domingo. A candidata ultranacionalista é uma das favoritas para disputar o segundo turno das eleições presidenciais da França .

Máscaras de Marine e de seu pai, Jean-Marie Le Pen, foram usadas pelas manifestantes que também se apresentaram com as “caras” do líder eurocético britânico Nigel Farage, dos presidentes dos Estados Unidos Donald Trump, da Rússia Vladimir Putin, e da Síria Bashar al-Assad.

Mulheres do Femen tentaram entrar nuas no colégio eleitoral onde Marine Le Pen votou
Reprodução/Femen
Mulheres do Femen tentaram entrar nuas no colégio eleitoral onde Marine Le Pen votou

"Putin, Trump, Assad e Farage escoltam sua aliada francesa Marine Le Pen para votar. Mais uma vez, Femen mostra a verdadeira natureza de sua política", escreveu o movimento no Twitter.

Forte segurança aos candidatos

A candidata de extrema-direita Marine Le Pen votou por volta das 11h, no distrito de Hénin-Beaumont, no norte do país, onde deve permanecer ao longo do dia. Ela estava acompanhada do colega do partido Frente Nacional, o prefeito da cidade Steeve Briois, sendo acompanhada por grande número de jornalistas e fotógrafos, além de seguranças.

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Reprodução/Facebook Femen

O protesto do Femen aconteceu apenas minutos antes de a candidata à presidência da França chegar ao local de votação

Já o candidato conservador François Fillon votou pouco antes do meio-dia, no distrito central VII, também acompanhado de forte esquema de segurança. Vale lembrar que o candidato era um dos alvos do grupo jihadista, preso essa semana em Marsella, que preparava um ataque terrorista. Por causa dessa ameaça, a polícia inspecionou o local de votação na manhã deste domingo, em busca de possíveis explosivos.

Também votou antes das 12h, no distrito XVI, o ex-presidente Nicolás Sarkozy, que estava acompanhado da esposa Carla Bruni.

O único dos principais candidatos à presidência da França a votar depois do meio-dia foi o candidato de esquerda, Jean-Luc Mélenchon, que deixou seu voto no distrito X de Paris. Ele estava acompanhado de seus principais colaboradores na campanha, também sendo assediado por diversos jornalistas e fotógrafos.

O protesto do Femen aconteceu apenas minutos antes de a candidata à presidência da França chegar ao local de votação.

 *As informações são da Agência ANSA.

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