Candidato governista, Lenín Moreno venceu o primeiro turno da eleição no Equador, com 39,36% dos votos
Divulgação/Facebook/Lenín Moreno
Candidato governista, Lenín Moreno venceu o primeiro turno da eleição no Equador, com 39,36% dos votos

Está sendo realizado neste domingo (2) o segundo turno da eleição presidencial no Equador. Participam do pleito o candidato governista Lenín Moreno – que tem o apoio do atual presidente, Rafael Correa – e o oposicionista Guillermo Lasso, que já foi banqueiro e ministro de Economia.

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As urnas foram abertas por volta das 7h (horário local) – 9h no horário de Brasília. Cerca de 12,8 milhões de equatorianos habilitados para votar deverão participar da escolha do novo comandante do Palácio de Carondelet, sede do governo do Equador , para o período que vai de 2017 a 2021. Ao todo, são 40 mil colégios eleitorais.

O atual presidente participou da abertura oficial da jornada eleitoral e pediu ao povo que o voto "seja uma canção de amor pela pátria, não de ódio, exclusão e revanchismo". Além disso, Correa aproveitou para se despedir de seus compatriotas, a quem agradeceu pelo apoio em seus 10 anos de governo, que terminam oficialmente no próximo dia 24 de maio.

"Queridos compatriotas e amigos que nos visitam, a partir de segunda-feira teremos um novo presidente eleito. Em 24 de maio, entregarei um novo país, com uma economia estabilizada e em crescimento, com uma sociedade mais justa, livre e solidária, com uma democracia sólida e intensa", declarou.

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O fechamento das urnas está previsto para 17h (19h em Brasília), quando os institutos de pesquisa poderão divulgar suas apurações de boca de urna. Os primeiros números oficiais dos levantamentos devem sair apenas duas horas mais tarde.

Primeiro turno

Na primeira etapa da eleição , realizada em 19 de fevereiro, Lenín ficou perto de vencer o pleito, obtendo 39,36% dos votos, contra 28,09% de Lasso - para vencer, ele precisava de pelo menos 40% e de uma vantagem de dez pontos sobre o segundo colocado.

O resultado frustrou os apoiadores de Correa , apesar de a maioria das pesquisas indicar o triunfo, embora apertado, do candidato governista, que, se eleito, será o primeiro presidente cadeirante na América do Sul.

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Além de um teste para a força do atual mandatário, que chegou a flertar com a hipótese de um quarto mandato consecutivo, as eleições no Equador são acompanhadas com atenção pela esquerda latino-americana, que viu o subcontinente ter uma guinada conservadora nos últimos anos.


*Com informações da Ansa

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