A Polícia Metropolitana de Londres revelou oficialmente nesta quinta-feira (23) a identidade do homem responsável pelo atentado contra o Parlamento britânico na última quarta (22) . O nome do terrorista é Khalid Masood, um britânico de 52 anos.
De acordo com os policiais, o terrorista nasceu em Kent, na Grã-Bretanha, mas atualmente vivia na região das Midlands Ocidentais. Ele foi a pessoa que dirigiu o carro que atropelou pedestres sobre a ponte Westminster e também foi ele quem atacou o policial que acabou morto por facadas.
O agressor morreu a tiros, após o ataque. Além dele e do policial, outras três pessoas morreram no atentado, que deixou outros 40 feridos. O Parlamento, que fechou no momento do ataque, retomou as atividades na manhã desta quinta.
Embora a primeira-ministra britânica Theresa May tenha afirmado nesta quinta que o autor do atentado já havia sido investigado por terrorismo , a polícia negou. Masood, porém, já foi condenado por "crimes menores", como furtos, roubos e posse de armas – em casos que ocorreram entre 1983 e 2003. Ele também já foi preso por desordem pública.
Ainda nesta quarta, horas após o ataque, a mídia britânica chegou a acusar o britânico Trevor Brooks, que teria se convertido e se chamaria Abu Izzadeen, como o autor do esfaqueamento. No entanto, constatou-se que Brooks está preso por incitação ao ódio.
Vítimas e um novo dia
Segundo informações desta quarta-feira, divulgadas por Mark Rowley, chefe do Departamento de Contra-Terrorismo, as vítimas fatais do ataque foram um policial que foi esfaqueado pelo agressor, o próprio terrorista e três pessoas que passavam pela ponte.
Das quarenta pessoas que se feriram, três são policiais, totalizando em 12 vítimas britânicas. Dois são romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um chinês, um irlandês, dois gregos, um português e pelo menos três são estudantes franceses. Das 29 pessoas que amanheceram hospitalizadas, sete estão em estado grave.
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Nesta quinta, a ponte de Westminster – cenário do atentado – e a estação de metrô de mesmo nome amanheceram fechadas ao público. No Parlamento, houve um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.
* Com informações da Agência Ansa.