Às 7h58, mesmo horário da explosão em 2016, o aeroporto de Zaventem, nos arredores de Bruxelas, realizou um minuto de silêncio
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Às 7h58, mesmo horário da explosão em 2016, o aeroporto de Zaventem, nos arredores de Bruxelas, realizou um minuto de silêncio

Bruxelas, capital da Bélgica, parou na manhã desta quarta-feira (22) em memória das vítimas que, há um ano, morreram no pior atentado já sofrido pelo país . Ao todo, 32 pessoas morreram em dois ataques que levaram pânico à Europa no dia 22 de março de 2016.

Às 7h58, horário exato que ocorreu a explosão das primeiras bombas no ano passado, o aeroporto de Zaventem, nos arredores de Bruxelas , realizou um minuto de silêncio em memória das 16 pessoas que perderam suas vidas no local.

A cerimônia contou com a participação do rei Philippe, da rainha Mathilde e do primeiro-ministro Charles Michel, além de sobreviventes e familiares dos mortos, que presenciaram a leitura dos nomes das vítimas.

Às 9h11, também na presença da família real e de membros do governo, uma homenagem semelhante ocorreu na estação de metrô de Maelbeek, onde outras 16 pessoas morreram. O local fica no bairro que abriga as instituições europeias, onde foi inaugurado um monumento em memória de todas as vítimas de atos terroristas. Em seguida, a estação foi palco de "um minuto de barulho", com aplausos e um concerto de violino.

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"Nessa prova terrível, os europeus declararam sua unidade na luta contra o terrorismo, que ameaça a segurança e a paz em todo o mundo, e demonstraram sua determinação para defender nossos valores e liberdades a todo custo", disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, acrescentando que os terroristas "fracassaram".

Relembre o atentado

Reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), os ataques começaram às 7h58 da manhã, quando dois terroristas, Ibrahim el Bakraoui e Najim Laachraoui, se explodiram no saguão de embarque do aeroporto de Zaventem, perto do check-in da companhia aérea norte-americana American Airlines.

Às 9h11, outro kamikaze, Khalid el Bakraoui, detonou o próprio corpo na estação de metrô de Maelbeek, bairro de Bruxelas que abriga as instituições da UE - os três terroristas eram belgas e viviam no bairro de Molenbeek, um celeiro de grupos radicais islâmicos na capital.

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Os ataques ocorreram quatro dias após a prisão de Salah Abdeslam, acusado de envolvimento nos atentados de 13 de novembro de 2015, em Paris, que deixaram 130 mortos. 

Acredita-se que o plano dos terroristas era realizar uma operação ainda maior em Bruxelas, mas eles acabaram antecipando os ataques por conta da captura de Abdeslam.

* Com informações da Agência Ansa.

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