Representantes de todos os 68 países que lutam contra a presença do grupo terrorista Estado Islâmico no Iraque e na Síria devem se reunir, nesta quarta-feira (22), sob o comando dos Estados Unidos, para discutir as próximas medidas que serão tomadas pela coalizão internacional contra o grupo extremista.
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O presidente norte-americano, Donald Trump, foi eleito com um programa nacionalista e isolacionista e deseja aumentar o orçamento da defesa da nação em 10%. Neste mesmo contexto, Trump pediu ao Pentágono um plano abrangente para "destruir" o Estado Islâmico .
De acordo com a agência internacional AFP , a reunião desta quarta será uma espécie de "batismo de fogo" para o novo secretário de Estado americano Rex Tillerson, que receberá dezenas de colegas estrangeiros, incluindo os mais próximos aliados europeus e árabes da América, alguns temerosos com o risco de unilateralismo da administração do magnata.
Ao receber o premiê iraquiano, Haider al-Abadi, na última segunda-feira (20) na Casa Branca, Trump reafirmou a sua determinação de "se livrar" do grupo terrorista, elogiando os progressos das forças de Bagdá para retomar Mossul, a segunda cidade do Iraque.
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Abadi pediu ao magnata que os Estados Unidos "acelerem" sua ajuda na batalha contra o grupo terrorista. Nesse contexto, o premiê iraquiano lançou uma alfinetada ao ex-presidente norte-americano Barack Obama considerando Donald Trump "mais envolvido" na luta contra o terrorismo.
Ofensiva contra o Estado Islâmico
O exército iraquiano, apoiado pela coalizão internacional comandada pelo governo norte-americano, lançou a ofensiva para retomar Mossul em outubro do ano passado. Essa cidade é o último grande reduto do grupo terrorista no Iraque.
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Após reconquistar a zona leste da cidade em janeiro, os militares conduzem uma operação no oeste da cidade. No Pentágono, estima-se que a vitória contra o Estado Islâmico seja inevitável em Mossul, embora combates intensos ainda sejam previstos no centro histórico da cidade iraquiana.