Depois de ter ficado na quarta posição nos últimos anos, a Noruega passou a Dinamarca no ranking de felicidade
Reprodução/Twitter
Depois de ter ficado na quarta posição nos últimos anos, a Noruega passou a Dinamarca no ranking de felicidade

Apesar do chamado "complexo de vira-lata", os brasileiros não podem se considerar um dos povos mais infelizes do mundo. Embora também não ocupe a primeira posição, o Brasil ainda está entre os 25 países mais felizes do mundo, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade. 

Leia também: Reino Unido começará Brexit no dia 29 de março, diz porta-voz de May

Segundo o estudo, que é realizado pela agência da ONU Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN) e divulgado todos os anos no Dia Internacional da Felicidade , no dia 20 de março, o nosso país é a 22ª nação mais alegre do planeta.

O país que ficou com a primeira colocação foi a Noruega, pela primeira vez. Depois de ter ficado na quarta posição nos últimos dois anos, o país passou a Dinamarca, que ficou no topo do ranking em todos os anos anteriores.

Este país, aliás, ficou com a segunda posição e foi seguido pela Islândia, Suíça, Finlândia, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Suécia. Além disso, a população dos Estados Unidos – com o famoso "american way of life" – ficaram com o 14º lugar.

Presidido por Michel Temer, o Brasil ficou em 22º lugar no ranking mundial de felicidade da ONU
Beto Barata/ PR
Presidido por Michel Temer, o Brasil ficou em 22º lugar no ranking mundial de felicidade da ONU

Na outra ponta da lista, os piores países no ranking infelizmente continuam sendo da África e do Oriente Médio. Ruanda ficou em 151º lugar, a Síria em 152º, Tanzânia em 153º, Burundi em 154º e, no fim da lista, República Centro-Africana, na 155ª posição, é considerado o país mais infeliz do mundo.

Leia também: Alemanha e Turquia voltam "a se estranhar" depois de ato pró-curdos em Frankfurt

"O Relatório Mundial da Felicidade continua a atrair atenção global às necessidades de criar políticas seguras para o que mais interessa para as pessoas, seu bem-estar", disse o co-autor do documento e diretor do Earth Institute da Universidade de Columbia, Jeffrey Sachs, em um comunicado.

"Como demonstrado por vários países, esse relatório traz evidências de que a felicidade é um resultado de criar fundações sociais fortes. Está na hora de construir uma confiança social e vidas saudáveis, não armas ou muros. Vamos informar nossos líderes disso", disse Sachs.

Como é feita a pesquisa?

Miséria é tão intensa no Sudão do Sul (em 147º na lista) que famílias comem grama para não passar fome
Reprodução
Miséria é tão intensa no Sudão do Sul (em 147º na lista) que famílias comem grama para não passar fome

Para ser realizado, o estudo leva em conta o Produto Interno Bruto (PIB) per capita de todos os países, mas não apenas isso.

A percepção de apoio que a população acredita sentir dos seus governos, a expectativa média de vida dos habitantes, a confiança que eles têm nas empresas e no governo em relação a casos ligados à corrupção, a quantidade de liberdade de expressão, de opinião e de ação dos moradores de cada nação e alguns fatores negativos, como incertezas, preocupações e tristezas dos entrevistados também são considerados no relatório.

Leia também: Em primeira visita de Merkel à Casa Branca, Trump recusa aperto de mãos oficial

Em 2012, a Assembleia Geral das Nações Unidas estipulou que 20 de março seria conhecido como o Dia Internacional da Felicidade em todo o mundo para relembrar que "a busca pela felicidade é um objetivo humano fundamental". Desde então, iniciativas e estudos são realizados para celebrar a data.

* Com informações da Agência Ansa.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!