A seis semanas das eleições presidenciais na França, uma carta-bomba foi enviada para o escritório do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Paris. O ataque, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (16), deixou uma pessoa ferida.
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De acordo com a polícia local, a vítima é uma assistente da direção do FMI que abriu o envelope. Ela sofreu queimaduras nas mãos e no rosto.
No prédio onde fica o FMI, na Avenue d'Lèna, perto do Arco do Triunfo, está também a sede do Banco Mundial e de uma representação da polícia francesa.
Todos os escritórios foram evacuados após a explosão e as autoridades investigam o caso.
O pacote foi entregue no escritório pouco antes do meio-dia, no horário local (o que equivale às 8h, no horário de Brasília).
De acordo com o jornal francês Le Monde , a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, condenou o ataque, ressaltando que foi um "ato covarde de violência".
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Já o presidente da França, François Hollande, declarou que a explosão da carta-bomba foi um atentado. "Estamos enfrentando um atentado, não há outra palavra para a entrega de uma carta-bomba. Isso comprova que estamos sempre visados", disse.
Tiroteio assusta sudeste do país
Ainda nesta quinta, um tiroteio em Grasse, no sudeste de França, deixou pelo menos dois feridos.
O tiroteio começou depois que um estudante de 17 anos abriu fogo na escola Alexis de Tocqueville.
Segundo o site de notícias RTP , o estudante foi detido pela polícia, que acredita que outra pessoa, suspeita de fazer parte da ação, esteja foragida.
De acordo com as primeiras informações da polícia, o ataque não teve relação com terrorismo, sendo apenas uma briga entre dois estudantes.
A cidade de Grasse fica a 44 quilometros de Nice e é considerada a capital do perfume francês.
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Com o envio da carta-bomba ao FMI, o tiroteio na escola em Grasse foi tratado com ainda mais preocupação pelas forças de segurança.